Anteontem, dia 18 de abril de 2017, a Maria do Céu Ramos - grande mulher, grande amiga, grande lutadora - deixou-nos...
Dez meses antes, em junho de 2016, em reunião da direção da Associação Aldraba de que era vice-presidente, a Maria do Céu comunicou, com toda a simplicidade, que lhe tinha sido identificado um tumor no pâncreas, de prognóstico bastante reservado. Disse-nos também que iria começar em breve o tratamento possível, e que contassem com a sua vontade e determinação para o combate à doença.
Foi uma luta dura, muito desigual, em que a nossa companheira suportou estoicamente o sofrimento, não deixando de nos estimular com palavras de ânimo e coragem, para prosseguirmos com o trabalho que também era o dela, mesmo que, temporariamente, não pudesse colaborar!
Um exemplo de fibra, de resistência, de convicção, que está bem presente à nossa frente.
A Maria do Céu, naquela manhã de 19 de novembro de 2011 em que a Aldraba estava a iniciar um dos seus Encontros temáticos, em Cacilhas, onde passava ocasionalmente, foi convidada a aderir e a participar - o que aceitou, por a nossa atividade ir na linha das preocupações patrimoniais e de defesa da identidade popular em que já militava há muitos anos.
Foram desde então alguns anos de convívio, de trabalho conjunto, em que todos nós, Aldraba, aproveitámos amplamente com a sua dedicação, com a sua criatividade, com as suas iniciativas.
Aqui fica uma homenagem muito sentida, e o nosso profundo reconhecimento. Até sempre, querida Maria do Céu!
JAF
Foram desde então alguns anos de convívio, de trabalho conjunto, em que todos nós, Aldraba, aproveitámos amplamente com a sua dedicação, com a sua criatividade, com as suas iniciativas.
Aqui fica uma homenagem muito sentida, e o nosso profundo reconhecimento. Até sempre, querida Maria do Céu!
JAF
Bela celebração da caminhada da Céu com a Aldraba. Gostei muito do texto, à escala humana. Abraço.
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