sábado, 28 de março de 2020

O acervo documental da Aldraba (17) - Música















No seguimento da intenção oportunamente anunciada, vamos continuar a publicação da lista dos textos que constam do nosso acervo documental, por temas.

Divulgamos hoje os trabalhos que saíram na revista "Aldraba" relativos ao descritor MÚSICA, integrado no grupo temático “Referências culturais”:


MÚSICA

Alfredo Flores. “Património folclórico”, nº 20 (Out.2016), p.20
Ana Carina Dias, “Ao encontro do adufe”, nº 8 (Dez.2009), p.13
Ana Isabel Carvalho, “A marcha infantil da “Voz do Operário”, nº 14 (Out.2013), p.15
Ana Isabel Carvalho, “Para a história da Ronda dos quatro caminhos”, nº 9 (Out.2010), p.13
Joaquim Silva, “União e Capricho Olivalense – Uma filarmónica de Lisboa com 133 anos de atividade”, nº 26 (Out.2019), p.11
José Nelson Cordeniz, “Os carrilhões de Mafra: do desconhecimento à incompreensão de um património”, nº 24 (Out.2018), p.20
Leonel Costa, Editorial, nº 14 (Out.2013), p.1
Luca Fernandes, “Os bombos de Lavacolhos”, nº 25 (Abr.2019), p.19
Luís Cangueiro e Andreia Gomes Martins, “Viajar, sonhar, reviver…”, nº 24 (Out.2018), p.13
Luís Filipe Maçarico, “Filarmónicas: escolas populares de música – mitos e preconceitos”, nº 25 (Abr.2019), p.22
Luís Filipe Maçarico, “Pequeno inventário poético dos sons: Esboço antropológico, nº 14 (Out.2013), p.2
Luís Filipe Maçarico, “Ronda dos quatro caminhos – expoente do património musical popular”, nº 9 (Out.2010), p.14
Manuel Morais, “Historial do Orfeão da Comenda ‘Estrela da Planície’” , nº 24 (Out.2018), p.14
Maria do Céu Ramos, “Fomos a Alcáçovas - concerto de estreia do chocalhofone em 21.6.2015”, nº 18 (Out.2015), p.27
Virgílio Vidinha, “Banda Municipal Alterense”, nº 19 (Abr.2016), p.10

Os leitores e amigos que pretendam aceder a alguns destes textos e que se manifestem por mensagem enviada para aldraba@gmail.com, receberão uma cópia digitalizada do ou dos artigos que indicarem.

JAF

quinta-feira, 19 de março de 2020

Viver em família antes do 25 de abril


















Retratar a família é olhar para dentro, para um certo recanto resguardado da sociedade. Na modernidade, consideramo-lo privado, um domínio que se fecha à vida pública e afirma a sua autonomia. Encontramos na vida familiar, em ponto pequeno, o rasto das relações de poder e das desigualdades, o impacto dos contextos e do tempo. Inversamente, a família participa na construção da mudança: protagonistas, dinâmicas e valores moldam o tecido social.

Nas décadas aqui retratadas*, a família mantém traços comuns. Num país pobre, rural, católico e analfabeto, o modelo que predomina em vastos setores da população é o da família como grupo de trabalho para a sobrevivência económica. As crianças não disfrutam de uma infância, como hoje a entendemos: a maioria nunca andou na escola. São braços para o trabalho familiar, adultos em miniatura. A ordem moral, imposta pela Ditadura, estabelece uma hierarquia entre homem (o chefe, protetor e provedor da família) e mulher (subalterna, dependente da autoridade masculina, enaltecida no seu papel doméstico e de mãe). Vive-se sob o signo de um trilho moral único virtuoso, onde o bem e o mal, o lícito e o ilícito se distinguem com nitidez.

A investigação científica (e estas fotografias) revela como esse modelo destoa de muitas formas de viver em família no Portugal dessas décadas e mostra como o panorama se altera significativamente nos anos 1960: os movimentos migratórios, as frestas que se abrem a novos valores vindos da Europa, e a Guerra Colonial, que mobilizaa os homens mas deixa as mulheres na Metrópole à frente das famílias, vêm "desarrumar" o espaço que parecia tão avesso à mudança. O 25 de abril encarregar-se-á de a colocar em movimento de vertiginosa aceleração.

Ana Nunes de Almeida e Karin Wall, in "Memória de Portugal - dois séculos de fotografia", Atlântico Press, Lisboa, 2020

Fotografia: Arquivo Aliança de Braga, Museu da Imagem - "Cabreiros, Braga, 1910. Trajados como manda a tradição minhota, exibindo as suas jóias, as famílias abastadas assinalavam os dias festivos com uma fotografia de estudio para a posteridade"


* 1900-1970

domingo, 15 de março de 2020

Todos dependemos de todos



















Face à situação de saúde pública que o país atravessa, estão suspensas as iniciativas da Aldraba que envolvam a participação presencial dos associados, compro- metendo pois boa parte dos planos divulgados através da Agenda oportunamente distribuída.

Tal como todos os cidadãos, iremos acompanhando o evoluir da situação e decidindo em conformidade, do que daremos notícia.

Desejamos a todos a saúde necessária para enfrentar os desafios que se nos colocam, lembrando que "todos dependemos de todos".

A direção da ALDRABA

segunda-feira, 9 de março de 2020

Registo do jantar-tertúlia na ADF de Pedrouços




































A Associação Dramática Familiar 1º de Novembro de 1898, de Pedrouços, recebeu-nos calorosamente no passado dia 4 de março, com um delicioso jantar, em que sobressaíram o caldo verde, o bacalhau à Brás e os doces, e com uma animada conversa sobre a coletividade no final do repasto.

O presidente Ricardo Tavares, a tesoureira Beatriz Fernandes (Bia) e o vogal Zé Espírito Santos, com duas outras associadas, confecionaram os pitéus, e contaram-nos no fim como conseguem manter viva uma associação popular de 121 anos e o conteúdo das atividades que continuam a desenvolver.

A Aldraba fez assim mais amigos, e ficou até apalavrada uma iniciativa conjunta lá para o mês de julho...

Durante a visita que fizémos, já à saída, ao resto das instalações, foi tirada a habitual foto de família, no magnífico salão de sessões. Por se terem já ausentado, faltam no retrato alguns dos 22 participantes da Aldraba.

JAF (fotos de Círia Brito)