Neste fim
de semana de 16 e 17 de Novembro, a ALDRABA esteve em Juromenha. Associados e amigos
visitaram um património que merecia recuperação, em vez da ruína em que se
encontra.
Como é
possível que a História de Portugal seja tão desprezada, ao ponto da própria
bandeira nacional envergonhar qualquer visitante, por ser o resíduo de um
símbolo, que evidencia bem como Juromenha está reduzida a cenário de filmes
catástrofe?
Tal como
em Veneza - inundada várias vezes ao longo destas semanas, os turistas se
deliciam, pensando estar numa espécie de parque aquático, em Juromenha até uma
noiva espanhola decidiu fazer do recinto o cenário para se pavonear de saltos
altos no insólito...
No sábado
à tarde, a Aldraba visitou alguns monumentos no concelho do Alandroal. Foi o
caso da Igreja-fortaleza da Boa Nova, do século XIV, perto do castelo de
Terena. O também chamado Santuário da Boa Nova é cenário, no primeiro fim de
semana a seguir à Páscoa, de uma romaria ancestral.
A Aldraba continuou na manhã de domingo o
Encontro por três concelhos do Alentejo Central: Depois do Alandroal, foi a vez
de, no Redondo, visitarmos a olaria de Mestre João Mértola.
Segundo momento desta manhã no Redondo, com a
Aldraba. Visita ao Museu do Barro.
Terceiro
momento da Aldraba, durante a manhã de domingo, no Redondo. Museu do Vinho. Um
espaço museológico conseguido, com uma narrativa (apoiada em objectos por vezes
biográficos) que nos conduz pelos processos de produção vinícola.
Após o desfrute de gastronomia alentejana no restaurante Torre, de Redondo,
o grupo de perto de 30 elementos que a Aldraba conseguiu estimular para
participarem no Encontro deste fim de semana pelos patrimónios do Alentejo
Central, terminou a série de visitas em Évoramonte, no concelho de Estremoz.
Apesar do vento forte e da chuva, alguns “aldrabistas” entraram na
fortaleza, cuja construção é datada de meados do século XVI, sendo da autoria
de Francisco e Diogo Arruda. A arquitectura militar do edifício incorpora os
estilos gótico, renascentista e manuelino. Os tectos em abóboda são suportados
por pilares de cantaria Um regalo para os olhos.
LFM (texto e fotos)