sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Ecos do XXXIX Encontro






















Neste fim de semana de 16 e 17 de Novembro, a ALDRABA esteve em Juromenha. Associados e amigos visitaram um património que merecia recuperação, em vez da ruína em que se encontra.

Como é possível que a História de Portugal seja tão desprezada, ao ponto da própria bandeira nacional envergonhar qualquer visitante, por ser o resíduo de um símbolo, que evidencia bem como Juromenha está reduzida a cenário de filmes catástrofe?

Tal como em Veneza - inundada várias vezes ao longo destas semanas, os turistas se deliciam, pensando estar numa espécie de parque aquático, em Juromenha até uma noiva espanhola decidiu fazer do recinto o cenário para se pavonear de saltos altos no insólito...

No sábado à tarde, a Aldraba visitou alguns monumentos no concelho do Alandroal. Foi o caso da Igreja-fortaleza da Boa Nova, do século XIV, perto do castelo de Terena. O também chamado Santuário da Boa Nova é cenário, no primeiro fim de semana a seguir à Páscoa, de uma romaria ancestral.

A Aldraba continuou na manhã de domingo o Encontro por três concelhos do Alentejo Central: Depois do Alandroal, foi a vez de, no Redondo, visitarmos a olaria de Mestre João Mértola.
Segundo momento desta manhã no Redondo, com a Aldraba. Visita ao Museu do Barro.

Terceiro momento da Aldraba, durante a manhã de domingo, no Redondo. Museu do Vinho. Um espaço museológico conseguido, com uma narrativa (apoiada em objectos por vezes biográficos) que nos conduz pelos processos de produção vinícola.

Após o desfrute de gastronomia alentejana no restaurante Torre, de Redondo, o grupo de perto de 30 elementos que a Aldraba conseguiu estimular para participarem no Encontro deste fim de semana pelos patrimónios do Alentejo Central, terminou a série de visitas em Évoramonte, no concelho de Estremoz.

Apesar do vento forte e da chuva, alguns “aldrabistas” entraram na fortaleza, cuja construção é datada de meados do século XVI, sendo da autoria de Francisco e Diogo Arruda. A arquitectura militar do edifício incorpora os estilos gótico, renascentista e manuelino. Os tectos em abóboda são suportados por pilares de cantaria Um regalo para os olhos.

LFM (texto e fotos)

1 comentário:

  1. Grato pela súmula de um encontro que teve boa participação e alguma originalidade. Abraço a todos.

    ResponderEliminar