domingo, 26 de janeiro de 2025

Reação ao Caderno Temático n.º 2













Eis um mágico livro-catálogo dos meus colegas e amigos antropólogos Luís Maçarico e Ana Isabel. Felicito-os por teimarem nas partilhas etnológicas destes universos tão esquecidos, sobretudo porque o fazem a partir da utopia de uma pequena associação (Aldraba), com orçamentos de rapar tachos, e ainda por cima tiram do seu “pão“ para ajudar a pagar esta e outras iniciativas culturais.

Prefaciei esta jóia com o coração cheio… bem hajam amigos, o mundo ficará um grão mais luminoso…

Eddy Chambino (da sua página de Facebook)


quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Um bom triénio 2025/2027 para a ACCL!








Acabam de tomar posse para novo mandato os órgãos sociais da Associação das Coletividades do Concelho de Lisboa, estrutura desconcentrada da Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto, onde a associação Aldraba tem em curso um processo de filiação.

Ao novo presidente da Direção da ACCL, Artur Botão (Academia Musical do Lumiar), e à restante equipa, daqui formulamos os nossos melhores votos de um trabalho proveitoso e solidário nos objetivos de dinamização social prosseguidos pelo associativismo.

Dos órgãos sociais da ACCL continua a fazer parte (agora como secretário da Mesa da Assembleia Geral) o nosso companheiro Albano Ginja, vice-presidente da Direção da Aldraba.

JAF 

 

segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Dia de Reis










E aqui estão os Reis à porta

E os pastores para os cantar

Se os senhores nos dão licença

Nós os vamos começar

 

Senhores da casa, gente nobre

Escutai e ouvireis

Das partes do Oriente

São chegados os três Reis

 

Não vos cantamos os Reis

Que são dos nobres senhores

Vimos dar-vos as janeiras

Porque são dos lavradores

 

Menina que estais ao lume

Assentada na cortiça

Deite os olhos ao fumeiro

Venha-nos dar a chouriça

 

Canção tradicional do Minho


quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Arrastadeira, carocha, ovo, pão-de-forma, boca-de-sapo, ora bolas...

 






















Longe vão os tempos em que a globalização e a aculturação ainda não se tinham instalado da forma esmagadora que agora conhecemos...

Há 80/70 anos, certas indústrias começavam a fabricar e a divulgar alguns modelos de veículos automóveis que se foram tornando populares e se transformaram em símbolos de ascensão social para as classes desfavorecidas nos países ocidentais.

Em paralelo com (ou em vez de) as denominações em inglês, francês ou alemão das marcas e modelos das viaturas mais difundidas, estas eram batizadas com nomes portugueses familiares, que exprimiam bem o carinho dos que a elas conseguiam aceder.

Enumeramos e ilustramos hoje alguns desses casos, que marcas como a Citröen, a Volkswagen ou a Ford Anglia lançaram no mercado europeu depois da II Guerra Mundial, e cuja recordação cala bem fundo em muitos de nós!

JAF