quarta-feira, 26 de março de 2014

O acervo documental da ALDRABA (13): Vultos
























A Associação ALDRABA começou a germinar em 2004, e constituiu-se formalmente em 2005, pela positiva, em torno de um conjunto de objetivos e preocupações ligados à identidade e ao património das nossas populações.

Surgimos também, numa ótica de contraste, em rutura com práticas e atitudes dos “assassinos de sonhos”, dos “vampiros de ideias”, dos “plagiadores de luz”, dos que “precisam de retratos”, de “artigos a louvaminhá-los” e de “aplausos comprados” (manifesto de 5.4.2005).

Por este caldo inicial, a ALDRABA sempre resistiu a tudo o que pudesse ser entendido como culto desmedido de personalidades individuais, e a nossa matriz é fortemente centrada nos coletivos de onde os indivíduos emergem.

Por conseguinte, os testemunhos pessoais que têm sido evidenciados nas páginas da nossa revista são, precisamente, os daqueles portugueses que, em nosso entender, melhor souberam potenciar os conhecimentos e o sofrimento do povo onde nasceram, contribuindo modestamente para o seu progresso.

Retomando a divulgação das referências aos textos que integram o nosso acervo documental, abordamos hoje o descritor VULTOS, do grupo temático “Referências culturais”.

Reproduzem-se em seguida as indicações dos trabalhos, neste domínio, publicados até ao presente na revista “ALDRABA”:

Vultos

Alexandra Leandro, “João Gonçalves Carrasco”, in “ALDRABA”, nº 4 (Dez.2007), p.6

José Alberto Franco, “Domingos Carvalho e Pedro Ornelas: Dois companheiros e amigos que nos deixaram”, in “ALDRABA”, nº 6 (Dez.2008), p.21

José Alberto Franco, “Evocação de João Honrado”, in “ALDRABA”, nº 13(Abr.2013), contracapa

Luís Filipe Maçarico, “Alves Redol: O escritor-etnógrafo que amava o futuro”, in “ALDRABA”, nº 12 (Out.2012), p.2

Luís Filipe Maçarico e Sónia Frade, “João Honrado: O património da memória num testemunho sobre o tempo em que não havia liberdade”, in “ALDRABA”, nº 3 (Jun.2007), p.9

Luís Filipe Maçarico, “Rocha Peixoto e Leite de Vasconcelos”, in “ALDRABA”, nº 8 (Dez.2009), p.2

Manuela Florêncio, “No centenário de Manuel da Fonseca”, in “ALDRABA”, nº 11 (Abr.2012), p.19

Nuno Roque da Silveira, “Elsa Rodrigues dos Santos”, in “ALDRABA”, nº 12 (Out.2012), p.19

Nuno Roque da Silveira, “Manuel Fernandes Tomás”, in “ALDRABA”, nº 14 (Out.2013), p.19

Olavo Rasquinho e Sónia Frade, “Centenário de Adeodato Barreto”, in “ALDRABA”, nº 1 (Abr.2006), p.14

Órgãos sociais da Aldraba, “Em memória do Manuel Sobral Bastos”, in “ALDRABA”, nº 10 (Jul.2011), p.21


Como anteriormente, os leitores e amigos que pretendam aceder a estes textos, e que se manifestem em comentário ao presente post, ou por e-mail para aldraba@gmail.com, receberão uma cópia digitalizada do ou dos artigos que assinalarem.

JAF

terça-feira, 25 de março de 2014

17º Jantar-tertúlia na Casa do Alentejo, no dia 3 de abril, 5ª feira












A Aldraba propõe-se assinalar por diversas formas, no próximo mês de abril de 2014, o 40º aniversário da data luminosa que, em 1974, marcou a conquista da democracia no nosso país.

Nesses eventos, comemoraremos também o 9º aniversário da nossa Associação, e procederemos ao lançamento do nº 15 da revista “Aldraba”.

Começaremos com o 17º jantar-tertúlia numa casa regional sediada em Lisboa. Desta vez iremos jantar e conviver na Casa do Alentejo, que se situa na Rua das Portas de Santo Antão, 58, em Lisboa, no dia 3 de abril, às 19.30h.

A Casa do Alentejo foi fundada em 1923 e é ponto de encontro obrigatório de todos os naturais daquela província radicados na Grande Lisboa.

Vamos ser acompanhados no jantar por elementos da Direção da Casa do Alentejo, que nos falarão do rico percurso cultural e cívico daquela instituição, e das suas perspetivas de desenvolvimento futuro. Entre os presentes, serão também partilhadas memórias pessoais e de grupo ligadas ao 25 de abril.

O jantar, pelo preço global de 13€, compreende entradas, sopa, prato de peixe ou carne à escolha, vinhos e refrigerantes, sobremesa e café.

Os interessados em participar devem manifestá-lo por e-mail ou telefonema para a Maria Eugénia Gomes (megomes2006@gmail.com / 96 444 52 70 ou 91 964 71 95), até ao próximo dia 1 de abril, 3ª feira.

Aparece e traz outro amigo!

sábado, 15 de março de 2014

Visita às Galerias da Vida Rural (M.N.Etnologia) no próximo domingo, 23.março


A ALDRABA vai começar no domingo, dia 23 de março, de manhã, a dar execução a um novo objetivo do Plano de Atividades para 2014, aprovado pela primeira vez pela Assembleia Geral de 31.1.2014.

Trata-se de promover “visitas a museus ou exposições que se insiram no espaço e património popular”, o que nos propomos desencadear desde agora, com iniciativas da Direção ou propostas pelos associados.

Começaremos pelo Museu Nacional de Etnologia, situado na Avenida Ilha da Madeira, em Lisboa (a cerca de 10 minutos a pé do Estádio do Restelo, ou a 15 minutos do Mosteriro dos Jerónimos), e que dispõe do telefone 21 304 11 60.

O Museu foi criado em 1965, e encontra-se desde 1975 instalado num edifício expressamente construído segundo os mais atualizados critérios museológicos.

É dirigido pelo conceituado antropólogo Prof. Joaquim Pais de Brito, amigo da nossa Associação, que em 2008 já nos deu o privilégio de fazer o lançamento de um dos números da revista “Aldraba”.

O Museu tem hoje um acervo de mais de 26 000 objetos, provenientes de todo o mundo, e entre os quais sobressaem as coleções de alfaias agrícolas portuguesas, de têxteis tradicionais e de objetos de arte africana provenientes dos países lusófonos.

Possui uma das mais completas coleções dedicadas ao mundo rural, merecendo a visita de todos os que por estas matérias têm interesse.

O centro desta visita da ALDRABA vão ser, precisamente, as “Galerias da Vida Rural”, um espaço dedicado às coleções ilustrativas dos temas da agricultura, pastoreio, tecnologias tradicionais e equipamento doméstico na sociedade rural em Portugal.

Testemunhos materiais de modos de vida evanescentes ou, em muitos casos, já desaparecidos no momento da sua recolha, a maior parte dos objetos apresentados nestas Galerias foi reunida sobretudo entre as décadas de 1960 e 1970, por Ernesto Veiga de Oliveira e Benjamim Pereira, elementos da equipa que está na origem do Museu Nacional de Etnologia e que, com Jorge Dias e Fernando Galhano, havia iniciado em finais da década de 1940 o seu percurso de investigação.

Esta investigação foi conduzida de acordo com um projeto inovador que consistiu em levantamentos e recolhas sistemáticas, extensivos a todo o território continental e ilhas, prestando particular atenção à identificação e estudo das técnicas e tecnologias tradicionais do mundo rural, com profunda consciência das mutações que se anteviam.

Os participantes nesta visita da ALDRABA (associados, familiares e amigos), devem concentrar-se à entrada do Museu às 10 horas da manhã.

As entradas são gratuitas durante o período da nossa visita.

Divulguem! Compareçam! Participem!

A Direção