segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Nomes de localidades em azulejos (cont.43)







Desta vez, a Aldraba foi desencantar uma nova placa toponímica do Automóvel Club de Portugal na povoação vinícola de Runa.

Runa é uma localidade da atual União de Freguesias de Dois Portos e Runa, no concelho de Torres Vedras, do distrito de Lisboa e da atual sub-região do Oeste.

Com a divulgação desta placa, passamos a averbar um total de 176 placas toponímicas publicitadas, situadas em 83 concelhos do país e na totalidade dos 18 distritos do continente.

Mantem-se o total de 158 localidades diferentes aqui representadas, pois já havíamos publicitado uma primeira placa de Runa, em 17.8.2011 - aliás, em muito melhor estado de conservação do que a de hoje...

JAF



sábado, 12 de outubro de 2024

As trouxas da Malveira



Segundo a Wikipédia, “as trouxas da Malveira são um tipo de bolo, de origem conventual, que consistem em tortas ou travesseiros, de pequenas dimensões, recheadas com um creme de baunilha e frutos secos.  É uma prestigiada e antiga iguaria doce da região de Mafra, com uma grande aceitação por parte de toda a população, representando assim um testemunho etnográfico da cultura saloia local”.

“… A confeção destes bolos consiste, inicialmente, na preparação de uma massa de torta, que se assemelha a um pão de ló, com ovos, farinha, açúcar e fermento. Posteriormente, corta-se a massa em pequenos retângulos que se recheiam com um creme abaunilhado, feito a partir de leite, ovos, baunilhafrutos secos (amêndoas torradas), entre outros ingredientes”.

“… As trouxas da Malveira derivam de uma receita conventual, originária do Convento de Odivelas, inicialmente denominadas de “tortinhas de amêndoa”. Foram levadas até á Malveira pela D. Emília Sousa Antunes, que trabalhava para as freiras do convento, juntamente com D. Teresa, amiga de D. Emília e doceira do convento. D. Emília fundou e estabeleceu, na vila da Malveira, terra onde nasceu, a Fábrica das Trouxas da Malveira, em 1906”.

“… A denominação destas pequenas tortas recheadas com um creme abaunilhado, surge da admiração de D. Emília pela sua mãe, que trabalhava como lavadeira para as senhoras de Lisboa, pois estes bolos fazem lembrar as trouxas de roupa levadas na cabeça das lavadeiras”.

Reproduzimos agora um folheto promocional da Fábrica das Trouxas:

“Maria Celeste Esteves França da Costa conta: ‘A minha tia-avó, Emília Sousa Antunes, fundou a Fábrica das Trouxas da Malveira em 1906. Começou por fazer pastéis de grão, mas porque a sua mãe era lavadeira, lembrou-se de fazer um doce com a forma de uma trouxa de roupa’”.

“Em 1922, Maria Emília Antunes Lopes Esteves, sobrinha de Emília Sousa Antunes, é a nova diretora da Fábrica. A marca é registada em 1945. Nessa época, o Carnaval de Torres Vedras trazia verdadeiras multidões à Fábrica da Malveira. Quatro pasteleiros iniciavam o processo de bater a massa logo de madrugada, para que pudesse ser retirado do forno um tabuleiro de trouxas de três em três minutos”.

JAF  


quarta-feira, 25 de setembro de 2024

"Os Combatentes" reconhecidos como entidade de interesse histórico e cultural ou social local


 








O Grupo Dramático e Escolar "Os Combatentes", coletividade popular da freguesia da Estrela em Lisboa, com a qual a nossa associação ALDRABA mantém há longos anos estreitas relações de cooperação, foi hoje reconhecida por despacho da Câmara Municipal de Lisboa como "entidade de interesse histórico e cultural ou social local", nos termos e para os efeitos da Lei n.º 42/2017, de 14 de junho.

Congratulamo-nos calorosamente com "Os Combatentes" por esta distinção agora alcançada, que vem proporcionar diversos benefícios na vida prática da coletividade, designadamente no domínio do contrato de arrendamento da sua sede na Rua do Possolo.

Estando o GDEC a celebrar no corrente mês de setembro de 2024 o seu 118.º aniversário, daqui lhe endereçamos também um forte abraço de parabéns e os nossos melhores votos de sucesso nas atividades de cultura e animação popular!

JAF

sábado, 31 de agosto de 2024

Reminiscências senhoriais


 



A vila do Turcifal (concelho de Torres Vedras, NUTS III Oeste) foi terra de muitas quintas e edifícios apalaçados.

Na artéria principal da povoação, a chamada Rua da Perna de Pau, com curta distância entre eles, registámos duas quintas e um casal com visual exterior interessante.

Na Quinta do Arco, observa-se uma bonita entrada e, no páteo de dentro, a respetiva capela.

Ali perto, o belo frontispício do Casal de Santa Teresa.

Mais acima na rua, podemos apreciar o portão da Quinta do Cerco, com a curiosidade de o seu proprietário - certamente na 1.ª metade do séc. XX - ter mandado executar e aplicar um letreiro em azulejos que utiliza o mesmo tipo de letra consagrado pelo Automóvel Clube de Portugal nas placas toponímicas à entrada das localidades (ver a coleção de 175 placas já publicadas no nosso blogue).

JAF (texto e fotos)


  





domingo, 18 de agosto de 2024

Nomes de localidades em azulejos (cont. 42)



O "repórter da Aldraba", desta vez, encontrou e fotografou uma placa bem velhinha do Automóvel Clube de Portugal à entrada do Sobral de Monte Agraço, no concelho do mesmo nome e distrito de Lisboa.

Com a publicação da placa toponímica de hoje atingimos a cifra redonda de 175!

Isto num total de 158 localidades diferentes, de 83 concelhos, em todos os 18 distritos do continente português.

JAF

quarta-feira, 31 de julho de 2024

A Aldraba participou no 6º Encontro de cultura em meio rural - Vilarelhos, 26-28/7/2024




 








Mais uma vez, e com todo o gosto, a nossa Associação participou no PAN - Encontro/Festival Transfronteiriço de Poesia, Património e Arte de Vanguarda em Meio Rural, que teve lugar de 26 a 28 de julho de 2024 na acolhedora aldeia de Vilarelhos (concelho de Alfândega da Fé, distrito de Bragança).

Estiveram presentes, num ambiente de grande vibração e partilha, mais de 100 participantes portugueses e espanhóis.

Vários associados e amigos da Aldraba participaram a título individual nos inúmeros eventos relativos à poesia, distribuídos ao longo dos 3 dias do evento.

Enquanto Associação do Espaço e Património Popular, interviémos no "Espaço das Associações" com uma comunicação intitulada "Chás, Mezinhas e Benzeduras", da autoria de Luís Maçarico e Ana Isabel Veiga, e que foi lida pela Lurdes Pereira.

No mesmo tempo do programa, intervieram também, com grande interesse, a ACPDV-Associação de Cultura, Património e Desenvolvimento de Vilarelhos (Francisco José Lopes), a Ribacvdana-Associação de Fronteira para o Desenvolvimento Comunitário (Carlos Vicente), o Círculo Artístico e Cultural Artur Bual (Rodrigo Dias) e a Associação Guardiões da Serra da Estrela (Manuel Franco). De registar que 3 destes oradores são associados da Aldraba...

JAF (fotos de MFranco)

sexta-feira, 26 de julho de 2024

Nomes de localidades em azulejos (cont. 41)








Pouco mais de um ano após as últimas 2 novas placas localizadas e publicadas (em 18.6.2023), o repórter da Aldraba acaba de encontrar uma placa toponímica do ACP no interior da vila da Abrigada, do concelho de Alenquer, no distrito de Lisboa.

Aqui se reproduz mais esta preciosidade, que sobrevive há cerca de cem anos, quando o Automóvel Clube promoveu a instalação de placas de azulejos à entrada das localidades do país.

Com a presente publicação, a Aldraba atinge um total de 174 placas toponímicas divulgadas, desde que em 2010 começámos este exercício patrimonial.

JAF