segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

“Tradição e sabedoria” : Mal e porcamente

















Significado: Muito mal, de modo muito imperfeito.

Origem: Inicialmente, a expressão era “mal e parcamente”. Quem fazia alguma coisa assim, agia mal, e com parcos (poucos) recursos. Como parcamente não era palavra de amplo conhecimento, o uso popular tratou de substituí-la por outra, parecida. E ficou “mal e porcamente”.

Cafés Chave d’Ouro

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

AG da Aldraba aprova relatório e contas de 2017 e plano e orçamento para 2018























A Assembleia Geral da Associação ALDRABA acaba de reunir, hoje, 15.2.2018, à tarde, a sua sessão ordinária anual, para os fins estatutariamente previstos.

Correspondendo à convocatória oportunamente enviada, os associados participantes discutiram e votaram os relatórios apresentados pela Direção, e o parecer do Conselho Fiscal.

Assim, em relação a 2017, a AG aprovou o relatório que dá conta da realização bem sucedida de três encontros temáticos (“Em busca da cultura saloia”, Loures, 6-5-2017;“De Tondela ao Caramulo – as gentes, os ofícios e as memórias”, Tondela, 29/30-7-2017;  e “Por terras da Beira raiana”, Idanha-a-Nova, 28/29-11-2017), que foram fins-de-semana riquíssimos, de conhecimento e envolvimento com os patrimónios dessas regiões, em que interagimos com as coletividades Rancho de Folclore e Etnografia “Os Ceifeiros da Bemposta”, a ACERT - Associação Cultural e Recreativa de Tondela, a AFERT - Associação Folclórica e Recreativa do Tourigo, e a Associação Raia Gerações, de Idanha-a-Nova. Demos conta igualmente davisita do tipo "exposições e museus com interesse para o património popular", em 20-1-2018, à exposição “Um homem chamado Romeu Correia”, no Museu da Cidade de Almada (Cova da Piedade). Os nºs 21 e 22 da revista foram editados ao longo do ano de 2017, tendo-se realizado, na Fábrica do Braço de Prata, em 1-6-2017, e na Cooperativa A Padaria do Povo, em 12-12-2017, as respetivas sessões de lançamento, tendo a apresentação desses dois números estado a cargo, respetivamente, do jornalista José do Carmo Francisco e da Profª Maria Beatriz Rocha-Trindade. Realizámos, com assinalável satisfação dos participantes, o 23º Jantar-tertúlia, na Caixa Económica Operária, em 18-12-2017.

Para 2018, ficou planeada a realização de dois ou três Encontros temáticos, de dois Jantares-tertúlia em casas regionais ou coletividades populares, de novas edições das Rotas da Aldraba, e de visitas a museus ou exposições que se insiram no espaço e património popular. Igualmente planeada a publicação dos nºs 23 e 24 da revista “Aldraba”, com sessões de lançamento/apresentação com convidados de prestígio, e a realização de debates sobre questões específicas do património, a incluir nos Encontros temáticos ou em outro tipo de iniciativas, e ainda que se continue a organizar e publicitar o acervo documental da Aldraba. Decidida finalmente a promoção e o reforço da adesão de novos associados, bem como o aumento da efetividade da cobrança das quotizações.

JAF





domingo, 4 de fevereiro de 2018

7ª Rota da Aldraba – Pela Estrela com o poeta João de Deus, 17-2-2018, sábado, às 9h30m















Nesta 7ª Rota propomo-nos conhecer o poeta e pedagogo João de Deus e a sua obra, através de uma visita ao Museu e à Casa onde habitou e conhecer o Jardim da Estrela com a sua história e as suas muitas histórias.

João de Deus de Nogueira Ramos (São Bartolomeu de Messines, 8 de Março de 1830 — Lisboa, 11 de Janeiro de 1896), mais conhecido por João de Deus, foi um eminente poeta lírico e pedagogo, considerado à época o primeiro do seu tempo, e o proponente de um método de ensino da leitura, assente numa Cartilha Maternal por ele escrita, que teve grande aceitação popular, sendo ainda utilizado. Gozou de extraordinária popularidade, foi quase um culto, sendo ainda em vida objecto das mais variadas homenagens. Foi considerado o poeta do amor e encontra-se sepultado no Panteão Nacional da Igreja de Santa Engrácia, em Lisboa.

O Museu João de Deus tem cariz bibliográfico, pedagógico e artístico. Foi solenemente inaugurado em 12 de Janeiro de 1917. Após a Implantação da República, um grupo de Republicanos abordou o filho do poeta João de Deus - João de Deus Ramos - para concretizar um projecto para a expansão dos seus ideais. Contaram com a ajuda de Afonso Lopes Vieira, que levou à imprensa a ideia de construção do Museu João de Deus, com dois objectivos: o de ser um monumento ao poeta e também uma biblioteca de apoio à cultura portuguesa. Da autoria do arquitecto Raul Lino, conta com pinturas de Leal da Câmara. Os edifícios do Jardim-Escola e Museu João de Deus estão classificados desde 2012 como Monumentos de Interesse Público.

Em complemento destas visitas, iremos percorrer o Jardim da Estrela para conhecer a sua história e as suas muitas histórias.
O Jardim da Estrela, mais tarde renomeado Jardim Guerra Junqueiro, foi criado em meados do século XIX, em frente à Basílica da Estrela, em Lisboa, nuns terrenos de António José Rodrigues, sendo a iniciativa da sua construção devido a António Bernardo da Costa Cabral, com o apoio de D. Maria II, Manuel José de Oliveira e a um donativo de quatro contos de um português do Brasil, Joaquim Manuel Monteiro. Na segunda metade do século XIX, o Passeio da Estrela esteve na moda e na altura possuía elementos que já não existem, como estufas, quiosques e um pavilhão chinês. Nos anos 70 do século XIX, existia um leão na sua jaula que havia sido doado por Paiva Raposo, vulgarmente conhecido por Leão da Estrela, que estava instalada num pavilhão próximo da entrada da Avenida Pedro Álvares Cabral.

Dado que os motivos de interesse são muitos, o início desta actividade será às 9h30m no Museu (Av. Pedro Álvares Cabral, 69, em Lisboa, frente ao Liceu Pedro Nunes).

Para mais informação consultar:

MEG