quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

15ª visita a espaços de interesse para o património - Exposição "Gil Vicente - Portugal e Espanha nos primórdios do teatro europeu", sábado, 2.3.2024, às 16h30, no Museu Nacional do Teatro e da Dança (Lumiar, Lisboa)


 








Desafiamos desta vez os nossos amigos e associados a uma visita à imperdível exposição que está a ser exibida no Museu Nacional do Teatro e da Dança, sito na Estrada do Lumiar, 10, em Lisboa (perto da igreja e do cemitério do Lumiar, com o telef. 21 756 7410).

A visita inicia-se às 16h30 do sábado 2 de março próximo, e seremos recebidos e guiados pela Dr.ª Olga Monteiro, do Serviço Educativo do Museu. Não é necessária inscrição prévia, havendo lugar ao pagamento de uma entrada de 5€, com redução para 2,5€ para pessoas com mais de 65 anos.

Iremos conhecer “a maior exposição até hoje realizada em torno de Gil Vicente”, que apresenta mais de 450 peças - livros, figurinos, trajes de cena, adereços, desenhos e maquetes 3D de cenários, marionetas, pinturas, cartazes, mapas, fotografias, vídeos, instrumentos musicais e outros objetos - provenientes de diversas instituições culturais e companhias de teatro, portuguesas e espanholas, que nos levam numa viagem do séc. XVI até hoje, revisitando a história do espetáculo em Portugal nos últimos 150 anos.

Segundo o diretor do museu, Nuno Costa Moura, a exposição nasceu de uma ideia da Associação Portuguesa de Cenografia e que foi pensada em partilha de acervos entre o museu português e o seu congénere espanhol, o Museo Nacional del Teatro.

Vamos poder ver nesta exposição, por exemplo, peças que pertencem ao espólio da extinta companhia Cornucópia, de Luís Miguel Cintra, que representou por diversas vezes autos de Gil Vicente. Além de trajes de cena, adereços, figurinos, maquetes de cenários ou fotografias e vídeos das peças, a exposição mostra também alguns “tesouros”, como a compilação de 1562 e a de 1586, uma do Palácio Nacional de Mafra e outra da Biblioteca Nacional, e também desenhos de Almada Negreiros para “Auto da Alma”, que o artista apresentou em 1965, bem como outros objetos de cena, cartazes, instrumentos musicais e outros objetos.

“Passados 500 anos, Gil Vicente ainda desperta o interesse coletivo, refletido na diversidade de artistas que têm trabalhado a sua obra - da Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro ao Teatro Praga, do Teatro da Cornucópia às revistas à portuguesa de Eugénio Salvador - fazendo dele o dramaturgo mais representado em Portugal”, indica o museu.

A mostra, que ocupa dois pisos do Museu Nacional do Teatro e da Dança e os jardins, reúne peças de museus como o Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, o Museu Nacional de Arqueologia, o Palácio Nacional de Mafra, o Museu Nacional do Azulejo, o Museu Nacional de Arte Contemporânea ou o Museu Nacional da Música. Há também espólio proveniente dos Teatros Nacionais de S. João e D. Maria II, bem como da Compañía Nacional de Teatro Clásico de Espanha.

Gil Vicente, que terá nascido em 1465 e falecido em 1536, foi um homem de teatro total que, desde o início, se encarregou da conceção e da montagem do espetáculo teatral, escrevendo o texto, distribuindo os papéis, concebendo cenários e máquinas de cena, e compondo música e dança.  Trata-se, indiscutivelmente, da figura mais importante da dramaturgia peninsular do seu tempo.

Não obstante, não surge isolado, resultando como o mais brilhante autor de uma tradição que, com raízes medievais, ganhou impulso decisivo no início do século XVI, quando pontificaram outros dramaturgos como os espanhóis Juan del Encina e Torres Naharro.

Esta exposição enquadra Gil Vicente numa atividade refundadora do teatro ocidental. Na sua obra encontra-se já boa parte dos temas que constituem o Humanismo, base da Europa de hoje. Por isso, passados 500 anos, Gil Vicente ainda desperta o interesse coletivo, refletido na diversidade de artistas que têm trabalhado a sua obra - da Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro ao Teatro Praga, do Teatro da Cornucópia às revistas à portuguesa de Eugénio Salvador - fazendo dele o dramaturgo mais representado em Portugal.

Com esta exposição pretende-se, então, redescobrir o contexto histórico da produção teatral vicentina, ao mesmo tempo que se evidencia a sua pertinência na atualidade e as leituras plurais que a interpretam. 

JAF (texto adaptado do site do MNTD)

sábado, 17 de fevereiro de 2024

22 associados analisaram e votaram documentos contabilísticos e programáticos












A Assembleia Geral ordinária de 2024 da associação Aldraba foi ontem realizada conforme previsto, sob a liderança do respetivo presidente João Coelho (coadjuvado pelo vice-presidente Jorge Branco e pela secretária Lúcia Gonçalves), tendo estado presentes a totalidade dos membros da Direção e do Conselho Fiscal, e ainda um número significativo de outros associados, num total de 22.

Boa participação dos presentes na discussão dos documentos apresentados, o que constituiu um estímulo para a prossecução da nossa atividade. Refira-se que os presentes eram cerca de 1/4 dos atuais associados da Aldraba e cerca de 1/3 dos residentes na área metropolitana de Lisboa; nºs animadores, atendendo ao caráter pouco mobilizador deste tipo de assembleias gerais.

JAF 






 

terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

Assembleia Geral ordinária de 2024 na próxima 6ªf, 16.2.2024, 17h30, na Casa do Alentejo



Para discutir e deliberar sobre o Relatório de Atividades e as Contas de 2023, e sobre o Plano de Atividades e Orçamento para 2024, a Assembleia Geral da nossa Associação vai reunir na próxima 6.ªfeira, dia 16 de fevereiro, a partir das 17h30, na Casa do Alentejo em Lisboa.

Nesse mesmo sentido, foi oportunamente enviada convocatória a todos os associados pelo Presidente da MAG, incentivando-os a este ato regular de controle democrático da nossa coletividade.

JAF

domingo, 11 de fevereiro de 2024

Os produtos das nossas avós


Quem tenha agora entre 60 e 70 anos, e fosse no séc. XX das chamadas classes médias, lembrar-se-á de que as suas avós (e mães) usavam certos produtos de cosmética, nacionais, de que que hoje já pouco ou nada se fala, submergidos pela lógica implacável das multinacionais do setor.

Alguns estabelecimentos comerciais dos dias de hoje, e algumas marcas sobreviventes, teimam em continuar a oferecer tais produtos ao público, o que aqui registamos com todo o apreço.

É o caso da drogaria sita na Rua Dom Antão de Almada (muito próximo da Igreja de São Domingos, em Lisboa), cuja montra aqui reproduzimos.

Nela sobressaem o creme Benamor, a pasta dentífrica Couto e o sabonete Musgo, verdadeiras instituições da nossa memória.

Bem hajam!

JAF