segunda-feira, 22 de maio de 2006

"Cão que ladra também morde" ou "Os cães só mordem quando fecham a boca"?



DIARIO DE NOTÍCIAS
Visitante atacada por cão de guarda
No passado sábado, durante um convívio entre amigos numa quinta perto da Azambuja, uma senhora foi atacada por um cão de guarda, tendo ficado muito ferida num braço. A vítima, após tratamento, recolheu à sua residência, onde se encontra a recuperar do choque sofrido.
CORREIO DA MANHÃ
Sexagenária brutalmente atacada por cão feroz
Nada fazia suspeitar que um dia festivo fosse ensombrado por um drama infelizmente muito comum. Ao dar um passeio na quinta de uns amigos perto da Azambuja, a senhora M.A. foi subitamente e à traição atacada por um cão, aliás, cadela. Enquanto a vítima procurava fugir, a fera atirou-a ao chão, ferrando-lhe os poderosíssimos dentes por todo o corpo, deixando-a bastante estropiada. Quase exangue e sem sentidos a vítima recebeu tratamento local e, apesar de já não se encontrar em perigo de vida, o prognóstico clínico ainda se mantém reservado.
A Drª. L.C, dona da besta, manifestou-nos a sua apreensão e surpresa perante o sucedido, tanto mais que, segundo diz, “o animal em causa é habitualmente muito dócil e sociável”. A vizinha do lado, em contrapartida, afirmou-nos já não ser a primeira vez que tal acontecia, mostrando-nos inclusivamente uma hedionda cicatriz causada por cruel mordedura do mesmo animal.
Parte da população local está revoltada com o sucedido e manifestou todo o seu apoio à família da idosa senhora, prontificando-se a abater a besta, enquanto outros populares se pronunciavam a favor de uma indemnização por parte da proprietária da perigosa fera.[Nas fotos: 1. A idosa mostra-nos as lesões sofridas; 2. O local onde se deu o sangrento episódio; 3. A dona do cão mostrando-nos os dentes da fera; 4. Um popular, sr. Anacleto, exibe a caçadeira com que tenciona abater o selvagem animal.]
CARAS
Conhecidíssima e muito estimada no meio social lisboeta, a nossa querida Guigui A. foi alvo do ataque de um cão, quando se juntava a um grupo do nosso jet-set para o churrasco do ano. Lili C. abriu os portões da sua quinta na Azambuja para receber o grupo de amigos, entre os quais se encontrava Gegé G. e seu marido Zé Beto [na foto da direita], Paulicas R. com o marido Nandico D. e o filho de ambos, Jotapê [foto da esquerda], e ainda Pedrito e Lulu A. Foi um pequeno incidente que não impediu a realização da festa que, por esta altura, costuma reunir algumas das mais conhecidas caras do nosso jet-set. Guigui A., ainda a recuperar da sua 13ª plástica e apesar de um pouco combalida, não hesitou em posar para a nossa revista, juntamente com seu marido Fêfê F. [foto abaixo].
24 HORAS
Rivalidades no seio da Direcção quase levam à morte Vice-Presidente associativa
Muita coisa estava a correr mal no seio da direcção dos “Aldrabistas do Património”, apesar dos sucessivos desmentidos feitos à comunicação social. No entanto nada levava a crer que tais desentendimentos tivessem um desfecho quase fatal. No passado sábado, numa quinta nos arredores da Azambuja, enquanto decorria uma sardinhada que se previa animada e alegre, antecipando os festejos de Santo António, a vítima foi traiçoeiramente atraída ao canil, onde o dono da fera já treinada para o efeito e que dá pelo tenebroso nome de Vodka, a atiçou contra a sua rival. Esta, apesar de gravemente ferida e em estado de choque, afirmou ao nosso jornal que tenciona mover uma acção judicial contra o culpado, igualmente director dos “Aldrabistas”. “Ele não vai levar a melhor. Tenho em meu poder provas suficientes para o levar a tribunal. Ele queria o meu lugar, mas não o terá!”
AVANTE!
Mais uma vez o capitalismo instalado no poder intenta uma brutal acção dissuasória contra as justas lutas dos trabalhadores. A nossa camarada M.A., conhecida pela sua actividade associativa, foi barbaramente atacada pelo cão de uma família de latifundiários, perto da Azambuja, ao ponto de correr perigo de vida. A atitude selvática desta família, utilizando um pacato canídeo para a prossecução dos seus reaccionários intentos, é a prova mais que provada que o grande capital está inseguro e que o seu colapso é uma questão de tempo.
A direcção local do PCP reuniu de emergência para analisar este facto, tendo emitido de seguida um comunicado que foi prontamente distribuído pelo concelho, e no qual se denuncia mais este crime contra a classe operária e se incita a população a não se deixar intimidar.À nossa camarada, o colectivo do Avante! deseja rápido restabelecimento.

De “VEMOS, OUVIMOS E LEMOS”
publicado por Guida Alves às 2:19 AM 5 opiniões

COMENTÁRIOS
jgonçalves disse...
Comentário............Não vá alguém atiçar-me o cão (cadela) ao blog.
Seg Mai 22, 10:09:00 PM
MAM disse...
A minha teoria é simples: eles ladram e mordem. se forem muito hábeis, conseguem fazer tudo ao mesmo tempo. Redobrados cuidados, portanto!armandina maia
Ter Mai 23, 01:14:00 AM
zedtee disse...
E o cão? Sobreviveu? :pUm abraço (do lado em que não foi mordida) e estimo as melhoras.
Ter Mai 23, 05:36:00 PM
João Ferreira Dias disse...
quero agradecer a visita feita ao abatá Afefê mas lamento informar que tal blogue fechou agora estou por aqui. cumprimentos.
Qua Mai 24, 11:13:00 AM
al cardoso disse...
Eu que sempre gostei de cães também uma vez fui atacado, por um rafeiro, que pela boca do dono, também foi a primeira vez que ele fez aquilo, soube mais tarde que era useiro e vezeiro em ferrar o dente. Podem crer que nunca mais olhei um cão como um ser amigável.Um abraço beirão.
Qua Mai 31, 06:50:00 AM

quarta-feira, 17 de maio de 2006

Trancas à porta...


...ou antes remediar que prevenir?

(foto: guida alves)

De “VEMOS, OUVIMOS E LEMOS”
publicado por Guida Alves às 11:44 AM 3 opiniões

COMENTÁRIOS
zedtee disse...
Gosto bastante deste tipo de fotos. Mas pronto, eu tenho uma mente perversa... :pUm abraço.
Qua Mai 17, 09:44:00 PM
Guida Alves disse...
Então já somos dois! Eheheheh... Abraço.
Qua Mai 17, 10:08:00 PM
zoltrix disse...
excelente foto! Titulo muito apropriado! O nosso Património anda a saque!!!
Ter Mai 23, 11:27:00 PM

segunda-feira, 15 de maio de 2006

Montemor-o-Novo: Rendas e bordados no centro da cidade








(fotos: guida alves)

De “VEMOS, OUVIMOS E LEMOS”
publicado por Guida Alves às 10:54 PM 4 opiniões

COMENTÁRIOS
oasis dossonhos disse...
tu és já património, ó vemos, ouvimos... meu blogue favorito, sempre em primeiro lugar através dos muitos meses que levas de linkagem no águas...E então este rendilhado mágico, este poético bordado nos edifícios é a poesia que enternece os dias.Bem hajas pelo prazer!Luís
Ter Mai 16, 12:00:00 AM
girassol disse...
Rendas e bordados de que resultam estes recortes lindíssimos, e sabes porquê Guida? Porque "Montemor-o-novo é uma terra bela e no Alentejo não há como ela..."Obrigada, por ti.BeijinhosBesuguinha
Ter Mai 16, 12:11:00 PM
Manuela Pereira disse...
E como a minha opinião não é nada suspeita, aqui vai: Montemor é a terra mais bonita do mundo... Não há mesmo terra como ela
Sex Mai 19, 09:32:00 PM
al cardoso disse...
Lindos rendilhados, descendentes dos arabescos de antigos habitantes, Portugal tao lindo e tao esquecido, pelo menos o do interior.Um abraco beirao.
Qua Mai 31, 07:05:00 AM

quinta-feira, 11 de maio de 2006

Lisboa, Azinhaga do Paço do Lumiar


De quantas portas se faz um muro?

(foto: guida alves)

De “VEMOS,OUVIMOS E LEMOS”
publicado por Guida Alves às 9:53 PM 2 opiniões

COMENTÁRIOS
Joaquim Baptista disse...
Já por aqui passei muitas vezes quando estive a tirar um curso no Centro de Museologia no Parque do Monteiro Mor. Não está muito diferente a estrada. As tasquinhas onde se ia almoçar é que se calhar já não existem. Corria o ano de 1982.
Sex Mai 12, 09:10:00 AM
Azenhas disse...
linda e degradada esta lisboa, que não sendo longe do parque das nações é do outro lado do mundo (e do muro)
Dom Mai 21, 11:45:00 PM

Da água e das águas

De fontes e poços estão essas terras mais ou menos bem servidas, consoante o manancial de água que se aninha no subsolo. Trazê-la à sede de cada um é que toma formas diversas, consoante ela brota espontaneamente a molhar-nos os pés e a alma, ou se faz rogada bastos metros abaixo do chão que se pisa. No primeiro caso é suficiente chegar-lhe cântara ou encaminhá-la a jeito de saciar gentes, terras e bichos, carreirinho daqui, rego dacolá. No segundo já é necessário o saber de vedores, engenho e arte de furar, esburacar, escorar paredes, para alcançar a magana que lá no fundo, muito ou pouco fundo, nos faz gaifonas de céu lá em baixo, a imitar-nos os gestos e trejeitos. Mas, assim não se lhe esgote a vontade ou lhe seque o veio, ela aí está, fresca e abundante, ao preceito de cada qual, dando de beber a quem tem sede. Ainda assim, não basta lá chegar-lhe. Há que lhe assinalar o sítio, dar-lhe um ar de graça, enfeitá-la a preceito.E surgem-nos, ancestrais, plenas de história e de histórias que só não contam, apenas deixam adivinhar.

Monte Redondo, Torres Vedras


Romana a dizem, romana terá sido. Assim o atesta a pedra que a protege, disseram os entendidos, mais os arcos que consentiam o acesso ao manancial, agora tapados, apenas uma moderna portinhola de ferro bem aferrolhada, negando agora a muitos o que dantes seria para todos. E ali escondida num canto, como que envergonhada das muitas camadas de cimento com que a mascararam, ostenta apesar disso um singular coruchéu a revelar mais mão de artista moçárabe do que prática de artesão romanizado. (Em todo o caso, é notável a semelhança com as chaminés do Palácio da Vila, em Sintra, e a outra, mais modesta, de Alcolombal.)

Almoçageme, Sintra

Não exibe atestado de nascimento, mas a forma híbrida, entre o cúbico e o cilíndrico, encimado por um arremedo de meia esfera, adornada com uma gentilíssima flor, conferem-lhe um certo aspecto mourisco. Medieval? Será ou não, mas a água que ainda hoje lhe escorre pela portinhola florida é fresca de certeza. E, também ela, fonte ou poço, se ergue no largo da antiga aldeia, entre casas saloias e muros de quintais...

Pontes de Monfalim, Arruda dos Vinhos


Integrado numa exploração agrícola, exibe para os passantes um ar de morábito, que espicaça a bisbilhotice. Se de morábito se tratasse, sê-lo-ia de algum duende aquático, pois que, contornada e revistada, nos apresenta uma abertura de poço, a que não faltam a corda e o balde. A que remotas lendas, a que exóticas arquitecturas terá recorrido o obreiro de tal pequena maravilha, ali rodeada das cepas que dão o nome ao concelho?

(fotos: guida alves)

De “VEMOS, OUVIMOS E LEMOS”
publicado por Guida Alves às 12:27 PM 0 opiniões

segunda-feira, 8 de maio de 2006

Tapada das Necessidades: um paraíso abandonado



















Há algum tempo que não desfrutava de um espaço mágico que está situado perto da minha residência. Refiro-me à Tapada das Necessidades. Que encontrei muito abandonada, conforme as imagens mostram: Motivos escultóricos quebrados e tombados, edifícios degradados, estufas recuperadas desactivadas, lagos secos, lixo um pouco por todo o lado.
Os Ministérios dos Negócios Estrangeiros e da Agricultura são duas das entidades que deveriam recuperar e promover a manutenção deste pulmão verde da cidade. Ao invés, deixaram-no ao abandono.

E se houvesse gente disposta a criar o GRUPO DOS AMIGOS DA TAPADA DAS NECESSIDADES?
A exuberância resistente deste maravilhoso jardim desconhecido de Lisboa compensa-nos da tristeza que nos causa o esquecimento em que vive. Caminhos tortuosos, ervas selvagens invadindo tudo, património construído ao abandono, árvores moribundas, lagos sem peixes (em tempos chegou também a haver gansos) e a gula, que não pára, de diversas entidades que tal como acontece em Monsanto, retalham este parque para instalarem gabinetes de Suas Excelências, como o mamarracho de betão onde uma parcela do Ministério da Defesa assentou arraiais e o atelier de pintura do rei D. Carlos que se destina ao Conselheiro de Estado Jorge Sampaio.

No próximo fim de semana presenteie a sua criança e a sua vontade de respirar numa paisagem repousante, dentro da cidade. Visite a Tapada das Necessidades. Está situada junto ao Palácio com o mesmo nome, onde funciona o Ministério dos Negócios Estrangeiros, perto do velho Hospital da CUF e do Quartel da Marinha que deu nome à Praça da Armada. Autocarros: 13, 27, 49, 60.

Traga também o seu sentido crítico, porque quem cala consente.

(fotos LFM)

De “ÁGUAS DO SUL”
Postado por oasis dossonhos às 00:20 12 comentários

COMENTÁRIOS
Paulo Esteves disse...
Subscrevo!
08 Maio, 2006 19:37
porteiro disse...
Mensagem recebida às 16h 17m de 8 de Maio de 2006LuísTambém eu já há algum tempo ando a falar na Junta de Freguesia no sentido de criarmos um projecto para a Tapada, nomeadamente com os artesão que existem na freguesia. A Dra. Maria do Rosário também tem alguns dados sobre este espaço.Por isso conta comigo para a Associação que propões e vamos avançar. Podes também contar com o pessoal da "ENTREASPAS", pois seja o que for que se pense, decerto está dentro do nosso âmbito.Um grande abraçoDelfim
08 Maio, 2006 22:20
Houdinni disse...
Subscrevo esta necessidade!
10 Maio, 2006 10:33
porteiro disse...
Mensagem recebida de Alexandra Leandro em 11-5-2006:Querido LuísConta comigo para este projecto. A Tapada das Necessidades é, sem dúvida alguma, um espaço verde único, a preservar.Mil beijosXana
11 Maio, 2006 12:56
Mané disse...
Consegue-se respirar verde, mas os muros de betão cinzentos, recheados de obras de arte, que os Senhores guardam, para mostrar o seu poderio a outros, não deixa de engolir, para próprio consumo o que nos resta para sonhar e respirar.Abraços fortes.
12 Maio, 2006 13:09
Mané disse...
Gostaria de dar certamente o meu pequeno contributo, não sei! É se depois de alguém mostrar interesse em preservar o espaço, aparece outro para cobrar taxa, cercos para consumo.Seria triste, mas vale a pena tentar.Mais que não seja, com uma acção da associação ALDRABA, na divulgação, preparação para os órgãos de comunicação de um voluntariado para uma limpeza e animação desse mesmo espaço. Isto tudo pode ser regado com um pequeno churrasco e convívio. Força...
12 Maio, 2006 13:17
Mario disse...
Olá Luís, estudei numa escola (Josefa de Óbidos) perto desse jardim, onde nos tempos livres costumava ir passear um pouco por lá. Uma vez fui mais uns amigos que me falaram de uns túneis que lá havia, entramos em dois deles, creio que são antigos aquedutos ou túneis de fuga, apesar do lixo que lá havia, lembro-me de ver uma inscrição sobre a entrada do túnel que dizia «Domingo de 1877» e mais à frente bem dentro do túnel uma pedra com um R gravado. Na altura achei triste um local em abandono como aquele, o tecto parecia que ia desabar, sempre gostei de antiguidades e aquele jardim é uma pena estar esquecido. Nunca mais lá voltei, desde 2001. Alguém visitou estes aquedutos abandonados do jardim??? Apoio a causa!
30 Setembro, 2006 23:16
Cheiros disse...
E como é que está este projecto dos Amigos da Tapada? Gostaria de colaborar.calipires@gmail.com
03 Abril, 2007 09:57
anauel disse...
Através do meu amigo Pedro Magalhães chego (um ano depois) ao meu amigo Maçarico! Não posso estar mais de acordo com a necessidade de salvar as Necessidades. Como ficou, se ficou, a situação da associação para a salvaguarda da tapada?Um abraço amigo do Castrote...
04 Abril, 2007 18:15
Susana Bernardes disse...
Nunca deixar que esqueçam...Vim ter ao blogue por acaso, mas penso que não é demais dizer que todos os jardins deviam se muito bem tratados. E há tantos jardins e tantas pessoas porquinhas... Sou de Sintra, mas concordo com a recuperação e apoio no que puder.
04 Outubro, 2007 12:55
malmequeres em mi maior disse...
ainda bem que ninguém se lembra da tapada...mais sobra para quem a aproveita...eu adoro estar lá completamente isolado do mundo e todo aquele abandono ainda torna essa sensação mais exacerbada, desculpa lá o egoísmo
18 Outubro, 2008 19:37
Elisabete disse...
Eu apoio também na recuperação da tapada prq tenho muito carinho e saudades pela tapada prq morei desde os 5 anos ate aos 19 na rua da costa e muitas vezes ia com os colegas da escola josefa de obidos passar tardes para a tapada e fico triste por encontrar tudo diferente e para pior. conta comigo
29 Junho, 2009 04:14

segunda-feira, 1 de maio de 2006

Aldraba é sinónimo de trabalho de equipa e nome de site

Em 2005, no dia da Liberdade, nascia a Aldraba. Sonho ousado para quem não tinha sede, mas mesmo assim fizeram-se estatutos, debatidos ao longo de cinco meses de reflexão de uma Comissão Promotora que reunia em casa de dois futuros vice-presidentes da direcção eleita em Assembleia Geral fundadora, que aprovou os estatutos e o programa de actividades.
Decorreu um ano. O fôlego desta jovem associação está patente nos resultados: mais de 100 associados, parcerias com diversas autarquias, seis encontros (Montemor-o-Novo, Viana do Alentejo, Alqueva I - visita à barragem e interacção com populações das aldeias da Luz (Mourão) e da Estrela (Moura), Alqueva II - debate na Ordem dos Arquitectos sobre as aldeias da Água, com Isabel Guerra, Raúl Caixinha e Maria João George, Coruche e Aljustrel).
Mas não é tudo...Houve também 3 exposições: Aldrabas e Cataventos, Momentos de Rua nos Pátios de Lisboa, Centenário de Adeodato Barreto. Fizemos duas assembleias muito participadas, mantivemos um blogue que vai a caminho do ano e meio de existência, criámos dois e-mails, um no hotmail, outro no gmail, mas não parámos de sonhar. É por isso que desde há alguns meses decidimos realizar um filme sobre a vida e a obra de Mestre Jorge Rua de Carvalho, homem do associativismo, do teatro de amadores, da poesia popular, do fado operário e do reencontro com a memória dos pregões de Lisboa e das brincadeiras de infância dos anos 20-30.
Fizemos parte do júri do concurso de pintura sobre o contrabando em Santana de Cambas e fizemo-nos representar na apresentação do livro sobre o mesmo tema que foi realizada na nova sede da Junta de freguesia local, numa inesquecível jornada de memórias e fraternidade transfronteiriça. No pré-lançamento desta obra em Alpedrinha também estivemos presentes.
Na Aldraba não há um presidente iluminado, há uma equipa que interage, que produz todo este trabalho, o qual efectivamente é colectivo e o nosso prestígio advém desse compromisso de cada um com o todo que são os associados.
Temos uma postura que recusa a de certas agremiações cujo objectivo primordial é" ensinar o povo a respirar".
Por isso chegámos aqui: o nosso boletim é motivo de satisfação e aplauso, bem como o site que nos propusémos criar e agora é uma realidade.
http://www.aldraba.org.pt/
A todos os que transformaram o sonho em realidade, do cidadão anónimo ao companheiro que se destacou na Sociedade pelo seu desempenho a bem do colectivo, é chegado o momento de demonstrar reconhecimento e orgulho, por termos semeado, justamente neste blogue, a inquietação que gerou um dos mais belos ideais realizados em vida.
Obrigado, companheiros de sonhos!
De “AGUAS DO SUL”
Postado por oasis dossonhos às 03:08 7 comentários

COMENTÁRIOS
Mendes Ferreira disse...
magnifica reportagem. de alma. e de empenho.bom dia de maio. que é nosso. e mt. teu. beijos....!
01 Maio, 2006 10:18
porteiro disse...
machadoana Apr 30 (16 hours ago)Olá Luís!Já dei uma vista de olhos no site! Está muito bom. Parabéns! Pelo site e pelo vosso aniversário.Beijinhos,Ana Machado
01 Maio, 2006 13:24
porteiro disse...
António Ramos to meApr 30 (1 day ago)VivaParabéns. está muito bem conseguido o espaço! O Boletim tb está muito bem feito, tudo cores claras e não cansativas! Fazem tb em papel ou não?Um abraçoAntónio Ramos
01 Maio, 2006 13:26
porteiro disse...
António Ramos to me Apr 30 (1 day ago)só agora reparei que dizes que é uma versão experimental. Experimental? Isto é de profissional...! E bom!Um abraçoAntónio Ramos
01 Maio, 2006 13:27
porteiro disse...
From: Prazeres < a_prazDate: Apr 30, 2006 12:06 PMSubject: Parabéns pelo siteTo: aldrabaFoi em boa hora que o vosso associado Luís Maçarico, meu amigo de longa data, me deu conhecimento da vossa associação. Digo em boa hora, pois pelo que li e vi, é sem sombra de dúvida, algo que faltava e que estou certa irá engrandecer e incentivar a conhecer o nosso país cultural em todas as suas vertentes. Obrigada por este lufada de ar fresco, e por trazerem ao conhecimento do mundo da net as raízes deste nosso povo tão rico em suas tradições e valores que infelizmente andam tão esquecidos.Serei, sem dúvida, uma leitora atenta do vosso site.Maria dos Prazeres La Féria Oliveira
01 Maio, 2006 13:30
Mané disse...
Neste dia de descanso, o sol traz-me paz. Vou preparar nestes dias um pequeno trabalho do 1º aniversário da Aldraba, para mais tarde te mostrar. Um grande abraço.
01 Maio, 2006 14:39
porteiro disse...
Mensagem Recebida...De: Ana Maria Fonseca Enviado: quarta-feira, 3 de Maio de 2006 18:12:55 Para: macaricoAssunto: Na casa onde nasci, eram duas repenicadas, eu morava no 2ºesq luís Obrigada pelos momentos de sábado. Espero poder estar por muitos mais anos comemorando os aniversários da "ALDRABA". Sente-se a envolvência de todos que participam e é sempre delicioso estar com amigos. Tive pena de não poder ter ficado até ao fim, mas pelas fotos que vi no blog faço ideia. Também já visitei o site está uma déli. Estive a ler o teu texto das Aldrabas e batentes - um olhar antropológico, na Revista da Cultura publicado pela Câmara de Montemor, estou a começar a apaixonar-me pelo tema.... bjinhos doces ANA
03 Maio, 2006 21:55