O Manuel Themudo Sobral Bastos fica connosco como o nosso grande amigo, o homem de moral irrepreensível, o associativista dedicado, o marido, pai e avô carinhoso, o ex-militar íntegro e corajoso, o antifascista discreto e seguro, numa palavra, um nosso CAMARADA por inteiro!
Esteve antes com muitos de nós em outras experiências cívicas e culturais deste Portugal de Abril.
Participou desde a primeira hora no projecto de que em 2005 viria a nascer a associação Aldraba, foi na sua casa e da Maria Amélia que reuniu a maior parte das vezes a Comissão Organizadora. Em todos os momentos, o Manel conferiu ao grupo a serenidade, a vontade, o afecto, o desejo de criar que nos deram ânimo e permitiram que a obra começasse a resultar.
O Manel deu-nos sempre o exemplo de como os actos simples valem mais do que as palavras sonantes ou grandiloquentes, ao pé dele todos nos sentimos sempre mais inteiros e partilhando com ele uma grande paz interior.
Há umas décadas atrás, o oficial prestigiado e competente da Força Aérea que ele era juntou-se aos seus companheiros de armas colocados na Guiné-Bissau para integrar a comissão local do MFA, que promoveu e facilitou a transferência do poder para os representantes do povo daquela colónia.
Mais tarde, regressado a Portugal, a instituição militar foi-lhe madrasta. A mesquinhez e a baixeza dos despeitados viriam a impedi-lo de progredir na carreira que ele tanto amava.
Sem azedume, e com a certeza de não ter nada de que se arrepender, o Manel abraçou profissões da sociedade civil, e dedicou-se com a sua companheira de sempre a estudar sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, onde chegaram a animar unidades de reflexão académica.
Na associação Aldraba, e desde o início, o Manel Sobral Bastos desempenhou os lugares dos órgãos sociais que as suas forças lhe permitiam, e era vice-presidente da Assembleia Geral no mandato 2009/2011. O seu interesse, as suas palavras de ânimo, foram até agora um lenitivo para todos nós.
Mas a doença, traiçoeira, foi ganhando terreno nestes últimos meses, e a resistência física (não a outra!) acabou por ceder. As mãos dele que apertámos nestes dias, e o retorno de confiança que tivemos dos seus olhos, ficam como testemunho de um grande homem no meio de nós!
Um grande abraço de todos os amigos da Aldraba para a Maria Amélia, para o Miguel e para o Frederico.
Até sempre, Manel.
JAF
Esteve antes com muitos de nós em outras experiências cívicas e culturais deste Portugal de Abril.
Participou desde a primeira hora no projecto de que em 2005 viria a nascer a associação Aldraba, foi na sua casa e da Maria Amélia que reuniu a maior parte das vezes a Comissão Organizadora. Em todos os momentos, o Manel conferiu ao grupo a serenidade, a vontade, o afecto, o desejo de criar que nos deram ânimo e permitiram que a obra começasse a resultar.
O Manel deu-nos sempre o exemplo de como os actos simples valem mais do que as palavras sonantes ou grandiloquentes, ao pé dele todos nos sentimos sempre mais inteiros e partilhando com ele uma grande paz interior.
Há umas décadas atrás, o oficial prestigiado e competente da Força Aérea que ele era juntou-se aos seus companheiros de armas colocados na Guiné-Bissau para integrar a comissão local do MFA, que promoveu e facilitou a transferência do poder para os representantes do povo daquela colónia.
Mais tarde, regressado a Portugal, a instituição militar foi-lhe madrasta. A mesquinhez e a baixeza dos despeitados viriam a impedi-lo de progredir na carreira que ele tanto amava.
Sem azedume, e com a certeza de não ter nada de que se arrepender, o Manel abraçou profissões da sociedade civil, e dedicou-se com a sua companheira de sempre a estudar sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, onde chegaram a animar unidades de reflexão académica.
Na associação Aldraba, e desde o início, o Manel Sobral Bastos desempenhou os lugares dos órgãos sociais que as suas forças lhe permitiam, e era vice-presidente da Assembleia Geral no mandato 2009/2011. O seu interesse, as suas palavras de ânimo, foram até agora um lenitivo para todos nós.
Mas a doença, traiçoeira, foi ganhando terreno nestes últimos meses, e a resistência física (não a outra!) acabou por ceder. As mãos dele que apertámos nestes dias, e o retorno de confiança que tivemos dos seus olhos, ficam como testemunho de um grande homem no meio de nós!
Um grande abraço de todos os amigos da Aldraba para a Maria Amélia, para o Miguel e para o Frederico.
Até sempre, Manel.
JAF