quarta-feira, 16 de julho de 2014

Aperitivos da localidade onde a ALDRABA vai fazer o seu XXVI Encontro

Passeie pelas ruas, observando os registos de azulejos. São verdadeiras chaves para entrar nos segredos das casas. No seu conjunto, a Ericeira oferece-nos harmonia entre a terra e o mar.

Observe as gaivotas no seu porte de princesa. Em dias de nortada parecem um acampamento recolhido e sereno, sempre viradas para o vento, porque gaivota que se preza não se despenteia.

Mas a face mais bela desta terra são as pessoas. Ainda tem tempo para escutar quem não estiver muito apressado. Símbolo da Ericeira é o ouriço. Por fora pica, mas é o mais saboroso dos mariscos.

Há uma dimensão trágica na história da Vila, assinalada no pelourinho, no Alto da forca, onde foram justiciados muitos da insurreição contra os Filipes (1585), dos que seguiram Mateus Álvares, dito falso rei da Ericeira.

Lembramos também os naufrágios, os assaltos da pirataria do norte de África, as partidas quase na adolescência para a pesca do bacalhau e esta dimensão da história que foi a saída da família real em 5 de Outubro de 1910.

(reproduzido do folheto "A face mais bela", editado pela paróquia de São Pedro da Ericeira)

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