Desde
2014, a
ALDRABA passou a incluir nos seus planos de atividades a realização de
"visitas a museus e exposições que se insiram no espaço e património
popular".
Contando
com uma atividade deste teor, realizada anteriormente, em 17.6.2006, à Quinta
da Regaleira (Sintra), a ALDRABA promoveu já um total de 5 visitas a espaços
museológicos relevantes para o património popular, a saber:
Em 23.3.2014, uma visita ao Museu Nacional de
Etnologia; em 28.2.2015, visita à exposição “Jogos tradicionais – 100 %
futuro”, promovida pela CPCCRD no Museu do Desporto; em 2.6.2015, no Museu
Rafael Bordalo Pinheiro, visita à exposição “Vivinha a saltar”; em 30.7.2016,
visita ao Museu do Aljube, acervo de memórias da resistência popular aos 48
anos de ditadura fascista.
Iremos agora concretizar a nossa 6ª
visita a este tipo de museus ou exposições do património popular, visitando o interessantíssimo
Museu da Farmácia, em Lisboa (perto do Chiado e do miradouro de Santa
Catarina).
O Museu da Farmácia é um projeto
que, ao longo dos anos, tem vindo a ser uma referência a nível nacional e
internacional, como o comprovam os milhares de visitantes recebidos e os
diversos prémios com que o Museu foi distinguido (Prémio de Melhor Museu
Português, 1997 - Prémio Almofariz, 1999 - Prémio Nacional de Design de
Comunicação, 2002 - Nomeado para Melhor Museu Europeu, 2004 - Prémio APOM do
Melhor Serviço de Extensão Cultural, 2008 - Menção Honrosa APOM - Intervenção
de Conservação e Restauro, 2010).
Inaugurado em junho de 1996 em
Lisboa, o Museu da Farmácia é o resultado da vontade do setor das farmácias portuguesas
em preservar a história da sua profissão.
Foram recriados espaços e
ambientes que permitem ao visitante aperceber-se da evolução da história e
tecnologia da farmácia portuguesa, desde o final do século XV até aos nossos
dias. Reconstituições de autênticas farmácias portuguesas desde a antiga botica
dos séculos XVIII, até à farmácia liberal do início do século XX.
É de salientar, ainda, a
reconstituição de uma autêntica farmácia tradicional chinesa, oriunda de Macau
do final do século XIX, e de uma área dedicada à farmácia militar.
A temática da farmácia e da saúde
são abordadas com peças de extrema qualidade, oriundas de civilizações e
culturas tão distantes no tempo e no espaço como a Mesopotâmia, o Egito, a
Grécia, Roma, os Incas, os Aztecas, o Islão, o Tibete, a China e o Japão e,
finalmente, a farmácia europeia, desde a Idade Média até 1929, com o isolamento
da penicilina pelo cientista inglês Fleming.
A exposição termina com a
exibição das farmácias portáteis usadas no Spaceshuttle “Endeavour”, na última
viagem do milénio (dezembro de 2000), para além de medicamentos da Estação
Orbital MIR e da comida dos astronautas russos.
O museu situa-se na rua Marechal
Saldanha, 1, 1249-069 Lisboa, tem como acessos em transportes públicos os autocarros
100 e 58 (Praça Luís Camões), o elétrico 28, o elevador da Bica e o metro
Chiado, e tem estacionamento próximo pago os parques da Calçada do Combro e do Largo
de Camões. Coordenadas GPS: 38°42’36.36” N 9°08’42.26” W.
Negociámos com a direção do museu
uma tarifa especial de entrada de 5 €/pessoa, que inclui a remuneração
do acompanhamento de um guia muito qualificado, que habitualmente seria pago à
parte.
A visita realiza-se no sábado,
dia 21 de janeiro de 2017, às 9.30 horas, e tem a duração aproximada
de 1 hora e meia.
Apareçam e tragam amigos vossos!
JAF
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