Da associação Ofícios do Património e da Reabilitação Urbana - animada, entre outros, pelo nosso amigo arq. Filipe Lopes (incansável trabalhador da C.M.Lisboa, actualmente aposentado, e eleito em Outubro 2009 para a respectiva Assembleia Municipal) - recebemos recentemente uma circular que responde à interrogação que escolhemos para título deste post.
Nessa circular, procura-se satisfazer a curiosidade de todos quantos se espantaram com uma esplêndida fotografia do interior de Lisboa, difundida na anterior circular, de 15.2.2010.
Reproduzimos aqui essas gravuras, bem como o texto da circular, e saudamos a militância cívica de quantos procuram valorizar e dar a conhecer as maravilhas patrimoniais das suas terras. Venham muitas mais destas associações!
"Divulgamos hoje uma vista aérea do quartel de Campo de Ourique, no interior do qual está implantada a alameda cuja fotografia divulgámos no e-mail de 15 de Fevereiro.
De contrução pombalina, este conjunto foi planeado pelo Conde de Lippe. Calçada e edificado possuem um inequívoco valor arquitectónico.
Cremos ser absolutamente necessário salvaguardar este património e integrá-lo no espaço público, para o que basta abrir os dois portões que existem nas extremidades da alameda e que dão para as ruas de Campo de Ourique e Infantaria 16.
Foi neste quartel de Infantaria 16 que se iniciou (na noite de 3 para 4 de Outubro) a revolução que implantou a República.
Pensamos que o espaço desta alameda e os edifícios que o ladeiam devem ser integrados no património municipal, podendo ser afectos a usos sociais (realojamentos), culturais (ateliers, galerias), municipais (serviços camarários) ou outros.
Fazemos um apelo a todos os interessados na salvaguarda do nosso património, e em particular às autoridades autárquicas, para impedirem a perda desta preciosidade de Lisboa.
A todos pedimos para, desde já, divulgarem pelos meios de que disponham esta informação".
De contrução pombalina, este conjunto foi planeado pelo Conde de Lippe. Calçada e edificado possuem um inequívoco valor arquitectónico.
Cremos ser absolutamente necessário salvaguardar este património e integrá-lo no espaço público, para o que basta abrir os dois portões que existem nas extremidades da alameda e que dão para as ruas de Campo de Ourique e Infantaria 16.
Foi neste quartel de Infantaria 16 que se iniciou (na noite de 3 para 4 de Outubro) a revolução que implantou a República.
Pensamos que o espaço desta alameda e os edifícios que o ladeiam devem ser integrados no património municipal, podendo ser afectos a usos sociais (realojamentos), culturais (ateliers, galerias), municipais (serviços camarários) ou outros.
Fazemos um apelo a todos os interessados na salvaguarda do nosso património, e em particular às autoridades autárquicas, para impedirem a perda desta preciosidade de Lisboa.
A todos pedimos para, desde já, divulgarem pelos meios de que disponham esta informação".
(Texto e fotografias da associação Ofícios do Património e da Reabilitação Urbana)
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