O repórter da Aldraba andou pela raia alentejana. Começou em Sobral da Adiça, terra pacata, com inúmeros cataventos e chaminés que distinguem as terras do sul das demais. As imagens falam por si.
Uma natural daquela freguesia de Moura dizia-nos que ali não havia monumentos de vulto, que era uma terra sem imponência. Tivemos de lhe responder que a alvura e o silêncio daquela tarde de chuva, salpicada de cantos de pássaros constituem um património singular que os citadinos anseiam e procuram e que isso pode e deve merecer reflexão no sentido da preservação de um espaço livre de stress.
Porque não?
Sobral da Adiça poderá atrair gente que não traga barulho e confusão, e assim livre de multidões ruidosas e poluidoras, que invadem outras terras, quem sabe se não pode encontrar nos amantes da calma alentejana a vocação que dê trabalho para quem produz e algum desenvolvimento para uma restauração de qualidade... São ideias ao correr do teclado, quem sabe se não poderão transformar-se um dia em realidade?
Texto e fotos de LFM
"A ALDRABA"
"A ALDRABA"
Publicada por a aldraba em 4/24/2008 04:00:00 PM
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