domingo, 14 de novembro de 2010

Arruda dos Vinhos – património, tradições e poesia







Sábado, 13 de Novembro, por volta das dez horas, os cerca de 35 associados da Aldraba e amigos já se tinham reunido junto ao chafariz pombalino, próximo da Câmara.
Pouco depois, começaria a visita guiada pelo centro da vila de Arruda dos Vinhos e ao seu património mais significativo.
Assim, sob a orientação do Dr. Paulo Câmara, percorremos ruas, apreciámos palacetes e edifícios com história e visitámos a muito rica Igreja Matriz.
Detivemo-nos, em seguida, no Centro Cultural do Morgado que, objecto de obras que tiveram lugar entre 2001 e 2007, passou a integrar a Biblioteca Municipal Irene Lisboa, o Auditório Municipal, a Galeria Municipal, o Posto de Turismo, o Jardim do Morgado, onde muito se falou e cheirou a erva arruda, a Oficina do Artesão, e a Rota Histórica das Linhas de Torres.
Durante o percurso, parámos na Escola Profissional Gustave Eiffel, onde nos foi dado assistir a uma apresentação sobre as tradições da bruxa da Arruda, a cargo de um muito bem disposto aluno da escola – o Samuel, que, trajado a preceito e sob a orientação da professora Filipa, nos foi comunicando o resultado das suas investigações sobre este tema. No animado debate com a assistência, ressaltou a relação dos chamados bruxedos com a aplicação empírica de ervas e mezinhas populares, tantas vezes tratamento único para as doenças, e ainda a incomodidade causada por tais práticas em autoridades políticas e religiosas.
O Restaurante Nazareth não deixou os seus créditos por mãos alheias, tendo sido servido um abundante e muito apetitoso almoço.

De tarde, visitámos a Adega Cooperativa da Arruda, onde nos foram explicadas as diversas fases por que passa o vinho, desde a recepção das uvas até quase chegar à nossa mesa, enquanto percorríamos as vastas instalações de que aquela dispõe. Após uma pausa para provar um vinho licoroso, seguiram-se as habituais compras.

Por fim, já a hora ia adiantada, rumámos à sede do Rancho Folclórico Podas e Vindimas, onde gozámos da companhia do poeta popular João Francisco Silva que, com as suas histórias de vida e os seus versos, nos proporcionou um interessantíssimo fim de dia.
MEG, com fotografias de JAF

2 comentários:

  1. Ainda bem que tiveram um dia tão agradável e pelo que leio também de aprendizagem. Espero ter oportunidade de estar presente numa próxima vez.Continuem a organizar saidas como esta!Um abraço amigo.

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  2. Boa iniciativa. Nunca é demais darmos uma voltinha pela nossa terra para a revermos. Não podia acabar melhor com os versos do Jão Francisco Silva, que já tive o prazer de conhecer. Continuem

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