A ideia da associação Aldraba começou a surgir há 5 anos, em Novembro de 2004, num almoço de confraternização em Montemor-o-Novo. Em Fevereiro de 2005, em Viana do Alentejo, a ideia consolidou-se e ganhou pés para andar.
A 25 de Abril de 2005, teve lugar a assembleia constituinte da Aldraba, nas instalações do Ateneu Comercial de Lisboa. Nascemos, pois, fortemente ligados ao movimento associativo popular, num local respeitável do desporto e recreio da cidade de Lisboa.
Não tendo meios para uma sede em instalações próprias, logo surgiu uma associação que, com grande espírito solidário, disponibilizou as suas instalações para a nossa sede. Assim, a Aldraba avançou ligada à colectividade progressista que é a Associação Abril, fundada em 1986 no contexto da promoção da democracia participativa e do desenvolvimento.
Para várias das nossas actividades, e para realizarmos as reuniões regulares dos nossos órgãos sociais, veio a abrir-nos as suas portas uma colectividade centenária da freguesia dos Prazeres, o Grupo Dramático e Escolar Os Combatentes, com quem celebrámos um estimulante protocolo de cooperação.
Ao longo dos 5 anos de actividade da Aldraba, e em particular nos 15 encontros temáticos realizados até ao presente, interagimos de forma sistemática com grande número de colectividades populares portuguesas, procurando conhecer e valorizar as suas experiências, e projectar o seu trabalho em prol do património das respectivas regiões.
Assim foi com a Associação de Moradores da Aldeia da Estrela (Moura), com a Associação de Santa Ana do Mato (Coruche), com a Liga dos Amigos de Alpedrinha (Fundão), com a Associação de Amigos da Cortelha e com a Almargem (Loulé), com a Associação do Casal Cochim (Torres Vedras), com o Grupo Convívio e Amizade nas Donas (Fundão), com a Associação A Moira (Alcoutim), com a Alma Alentejana (Almada), com a Sociedade Filarmónica de Carnaxide (Lisboa), e com as Associações de Defesa do Património e dos Produtores de Batata Doce de Aljezur.
Em alguns destes encontros, contámos também com a intervenção e a cooperação de grupos corais e folclóricos locais, verdadeiros repositórios de cultura popular, como aconteceu com o Coral da Aldeia da Luz (Mourão), com as Brisas do Guadiana (Moura), com o Rancho de Santa Ana do Mato (Coruche) e com o Clube Folclórico do Rogil (Aljezur).
Instituições culturais sensíveis ao património popular, como a Ordem dos Arquitectos e a Confederação das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto, cooperaram já com a Aldraba.
Finalmente, os jantares-tertúlia que temos vindo a promover em Lisboa, ou a nossa intervenção em eventos culturais associativos, levaram-nos já a interagir com várias Casas Regionais sedeadas na capital (Alentejo, Beiras, Goa, Lafões, Trás-os-Montes e Alto Douro, e dos Concelhos de Alvaiázere, Arcos de Valdevez e Castro Daire), e com outras colectividades populares de grande projecção (Clube de Futebol Benfica e Sociedade Ordem e Progresso).
Todas estas 30 associações e colectividades são parceiros naturais da Aldraba, na sua luta pela promoção do espaço e do património popular.
Todas elas são expressão da generosidade dos que prezam a identidade das suas terras e bairros, são demonstração da vitalidade de uma cidadania que resiste, que teima em contrariar o pessimismo e as atitudes negativas.
Para todos esses companheiros e amigos, um excelente ano de 2010, cheio de realizações e sucessos associativos!
JAF
José Alberto
ResponderEliminarDesde Odeceixe, saúdo a retrospectiva presente neste artigo, quer do percurso da Aldraba, quer do relacionamento feliz com as associações mencionadas.
Muito bem escolhido este tema, enquanto balanço do trabalho colectivo, no que concerne à melhoria da qualidade de vida, ao desenvolvimento, ao património e à identidade.
Parabéns à Aldraba e aos seus associados!
LFM