domingo, 29 de abril de 2012

Assim foi a sessão de lançamento do n.º 11 da Revista “Aldraba”

A sessão de apresentação do n.º 11 da revista da nossa Associação teve como cenário a Biblioteca Vítor Paquete, no palacete às Portas de Santo Antão, sede da Casa do Alentejo, com a interessada presença de mais de trinta pessoas.

José Alberto Franco iniciou a sessão, apresentando a Associação e a edição da revista que agora se divulga.

A nossa anfitriã Rosa Calado, vice-presidente da direcção da Casa do Alentejo e que acolheu esta iniciativa com grande entusiasmo, falou-nos da história da instituição, das actividades que habitualmente desenvolve e das dificuldades com que se confronta. Referiu o seu grande envolvimento na concretização de uma nova linha de actuação que se prende com a realização de tertúlias culturais, em que se incluiu esta sessão da Aldraba.

Luís Filipe Maçarico apresentou o nosso convidado – o antropólogo Joaquim Jorge, tendo salientado o seu percurso profissional de grande honestidade intelectual e do seu grande envolvimento na preservação do património cultural do Município de Loures, designadamente na valorização da cultura saloia.

Na sua intervenção, Joaquim Jorge referiu o seu percurso profissional com destaque para a responsabilidade que desempenha nos projectos de candidaturas a financiamentos nacionais e europeus.

Referiu-se à necessidade de que o património seja entendido como um todo – objectos, documentação, pessoas e território.

Para Joaquim Jorge, as associações de defesa do património e da cultura têm o papel de convocar as pessoas para uma participação activa, de despertar consciências e de implicar as autoridades n inventariação e salvaguarda do que é de todos. Há que trabalhar em rede, ganhar visibilidade, aprofundar as relações com todos os que estão interessados e comprometidos com a mesma visão. Há que fortalecer as boas práticas, proporcionar formação a jovens e a profissionais, cooperar com outros parceiros à escala local e global. As associações são agentes de transformação das mentalidades e os processos de recolha e salvaguarda acabam por ser sempre processos políticos. Referiu-se finalmente aos financiamentos nacionais e europeus que estão disponíveis para este tipo de actividades.

Da revista n.º 11, Joaquim Jorge apontou a sua importância enquanto registo do trabalho desenvolvido pela associação, com destaque para as biografias, histórias de vida e crónicas do quotidiano, e para os estudos sobre os fornos de cal e o Cemitério dos Prazeres.

Culminando a celebração do 7º aniversário da Aldraba, seguiu-se um animado jantar de confraternização no restaurante da Casa do Alentejo.

MEG, com fotografias de A. Brito



1 comentário:

  1. Excelente relato. Tomara muito jornalista saber escrever e descrever assim. Apenas um senão. Algumas fotos estão tão minúsculas que não permitem visualização. Abraço

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