Transmitida pelos seus amigos e ex-colegas da Direcção-Geral da Aquicultura e Pescas, chegou esta manhã, brutal e inexorável, a notícia.
Tinha sido encontrada sem vida, na sua casa em Lisboa, a nossa amiga Ana Maria de Abreu Nunes Sobral, associada da Aldraba nº 106.
A Ana Sobral, aposentada recente da função pública, teve uma vida inteira de percurso profissional impecável, técnica superior admirada e respeitada por todos os seus colegas do Ministério da Agricultura.
Pouco depois da constituição da associação Aldraba, contactada por alguns dos seus colegas de trabalho fundadores, a Ana aderiu e inscreveu-se com todo o interesse neste projecto.
Participou em vários dos Encontros realizados, designadamente no Fundão, em Vila Franca de Xira e em Carnaxide, e em jantares-tertúlia.
Simples, cordial, amiga, é como todos registamos este tempo de convívio da Ana connosco.
Enquanto outras pessoas vêm com a auréola da comunicação fácil e das suas realizações, pessoas como a Ana destacam-se pela camaradagem e pela discrição, e pelo empenho que demonstram nas causas comuns.
Registamos aqui com muita tristeza a sua partida, e deixamos para ela um beijo de saudade, e a nossa gratidão pelo exemplo de dedicação à luta pelo património.
A assinalar a memória da Ana Sobral, reproduzimos uma fotografia do XIV Encontro da Aldraba, em Carnaxide, em que a Ana figura à esquerda do vice-presidente da Sociedade Filarmónica Fraternidade de Carnaxide, na singela recepção com que essa colectividade nos brindou.
José Alberto Franco
Presidente da Direcção da Aldraba
Revejo-me na forma de sentimento colectivo como é demonstrado aqui o pesar pela morte da Ana Sobral. Embora não a tenha conhecido muito bem hei-de ter estado em comum com ela em algum encontro porque reconheço na fotografia alguém com quem já convivi.
ResponderEliminarO meu beijo também para a Ana, onde quer que esteja...
Um abraço amigo aos amigos e à família.
Esta amiga foi uma companheira simpática, simples, envolvida no nosso espírito e ao que julgo saber, também noutras associações, como os Amigos dos Castelos. Certamente que o conhecimento e a compartição de bons momentos a animaram na adesão que formulou, para fruir o património em convívio.
ResponderEliminarFalámos, percebemo-nos, sentimos o quão magnífico é estarmos unidos em torno de poderosas causas.
Obrigado!
Luís