Durante as festas em honra de Nossa Senhora do Ó, que já referimos no texto anterior, tivemos a oportunidade de visitar uma exposição que, para além das memórias que em todos despertou, teve o mérito de chamar a atenção para os objectos que vamos arrecadando pelo valor estimativo que lhes atribuímos, uma vez que pertenceram a gerações passadas da nossa família.
Abertos os baús, deles saíram um sem número de relíquias que valeu a pena ver e admirar, não sem uma ponta de emoção.
Desde os talegos de retalhos feitos com sobras de tecidos e muita paciência, até às rendas e bordados com que as moças casadoiras iam acrescentando os enxovais, dos trajes de casamento dos avós guardados com carinho e alguma vaidade até aos instrumentos de música que em tempos idos animaram tertúlias e fadistices, tudo nos remeteu para outros tempos e outras formas de viver na aldeia.
Está de parabéns o grupo que meteu ombros a esta iniciativa e que assim deu um exemplo a seguir na valorização de um património tão caro à nossa Associação.
MEG (texto e fotos)
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