domingo, 22 de janeiro de 2006

No Forte de Peniche, com António Dias Lourenço - Segunda Parte







O espaço do forte de Peniche, percorrido pelos visitantes, conduzidos por um militante comunista nonagenário, preso e torturado várias vezes, ao longo do regime fascista, foi idealizado como estalagem, por anteriores autarcas. O actual presidente, presente no encontro de ontem referiu-se a esse compromisso. A verdade é que o espaço precisa de uma regeneração e o museu de uma intervenção multimédia que acompanhe a visão museológica dos tempos modernos. O que nos é dado ver é uma arrecadação de materiais ainda que importantes, no sítio certo, mas sem o adequado tratamento para partilhar com as novas gerações uma parte da história do nosso país que não pode ser ignorada.
(fotografias de LFM)

De “’AGUAS DO SUL”
Postado por oasis dossonhos às 19:23 2 comentários

COMENTÁRIOS
dreamteam disse...
Pois é! É uma pena! Já fiz várias visitas ao forte. Sempre que possível levo lá amigos e saio sempre com essa mesma sensação de algum abandono e pouco cuidado no tratamento e abordagem daquela nossa história comum, ... como se fosse mais fácil esquecer. Adorava fazer uma visita acompanhada por alguém que contasse e desse algum sentimento aqueles documentos e voz às paredes brancas.
23 Janeiro, 2006 16:43
Mané disse...
Gostava de ter estado, talvez as paredes deitassem ruídos de inspiração e coragem, para dias de tristeza, cansaço e monotonia, relativos a uma sociedade cada vez mais estranha.Abraços...
24 Janeiro, 2006 17:20

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