Uma nova associação está a ser preparada, desde Novembro de 2004, tendo o sul como horizonte para a sua actuação.
Segundo os objectivos estatutários - numa fase adiantada de preparação - esta associação irá preocupar-se em "ser um ponto de encontro e de comunicação para a preservação e divulgação do património popular nos espaços onde ele se encontra, com enfoque particular no sul do país, através da pesquisa, recolha e análise documental das memórias dos sítios, das pessoas, dos grupos e das colectividades".
Para o efeito, a ALDRABA propõe-se "proceder à abordagem integrada de objectos, práticas, factos e vivências, privilegiando a valorização dos testemunhos humanos e recorrendo às adequadas disciplinas científicas".
Na prossecução dos seus objectivos, a ALDRABA poderá:
Compilar, tratar e divulgar informação que constitua um centro documental e informativo, recolhendo espólios, com vista ao seu tratamento e posterior divulgação;
Fomentar estudos relativos ao património popular;
Promover acções de formação e informação;
Afirmar-se como interlocutor na defesa e na valorização do património popular em todas as suas vertentes;
Efectuar visitas, viagens, exposições;
Realizar seminários, colóquios, conferências e encontros sobre temáticas do património popular;
Contribuir para o intercâmbio sociocultural e científico a todos os níveis, promovendo a valorização e vivificação dos costumes e tradições populares;
Estabelecer protocolos com entidades de carácter público e privado, tendo em vista a publicitação da sua existência e das suas actividades, bem como a obtenção de apoios e patrocínios e a prestação de serviços de natureza sócio-cultural;
Editar e produzir publicações e produtos multimédia;
Promover a revitalização e dinamização patrimonial, de âmbito local e regional.
A “ALDRABA” NÃO QUER SER UMA ASSOCIAÇÃO ENFEUDADA AOS PODERES E ÀS ELITES.
Em Novembro de 2004, a semente deste projecto colheu estímulos, durante um almoço de duas dezenas de apoiantes, que visitaram as grutas do Escoural, uma exposição da pintora montemorense Isabel Aldinhas e percorreram as ruas de Montemor-o-Novo, para conhecer melhor os preciosos objectos de um quotidiano desaparecido de inúmeros edifícios das nossas cidades, vilas e aldeias: as aldrabas e os batentes de porta.
Desde então, inúmeros cidadãos têm dado mostras de pretender aderir a este projecto, pela transparência contida nas declarações dos seus promotores.
Segundo os promotores da nova associação a “Aldraba” não será apenas mais uma associação. É intuito dos activistas deste colectivo interagir de facto com a população. Os promotores do projecto “Aldraba” fazem questão em sublinhar a sua fidelidade intransigente ao princípio de independência. Em consonância sublinham o seu repúdio a fórmulas organizativas cristalizadas e enfeudadas aos poderes e às élites. Na “Aldraba” todos os associados terão efectiva importância.
Questões como a preservação de aldrabas, batentes, cataventos e outro património “invisível”, irão ocupar nos próximos meses esta associação.
No próximo sábado 19 de Fevereiro a “Aldraba” organiza a sua segunda iniciativa, agora em torno do património de Viana do Alentejo.
Em Abril, entre os dias 1 e 7, no Museu República e Resistência, em Lisboa, na Estrada de Benfica, será apresentada uma exposição.
A Aldraba já tem um site:http://aaldraba.blogspot.com/
O correio electrónico para esta associação, nomeadamente os pedidos de informações ou adesões, pode ser enviado para o seguinte Email:aaldraba@hotmail.com
Vale a pena estar atento a esta associação!
De "ÁGUAS DO SUL"
augustoM disse...
Luís esta da Associação da Aldraba é um iniciativa muito interessante. Sendo a aldraba um instrumento de chamamento, pode ser também considerada, em sentido figurado, o chamamento de atenção para as coisas culturais. Em Abril vou visitar a exposição no Museu República e Resistência.Um abraço. Augusto
13 Fevereiro, 2005 12:43
Luís esta da Associação da Aldraba é um iniciativa muito interessante. Sendo a aldraba um instrumento de chamamento, pode ser também considerada, em sentido figurado, o chamamento de atenção para as coisas culturais. Em Abril vou visitar a exposição no Museu República e Resistência.Um abraço. Augusto
13 Fevereiro, 2005 12:43
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