Nos palácios da Ajuda e das Necessidades, cataventos em forma de galo indicam o lado do vento.
O vento que anda e ciranda, no dizer de uma poetisa. O vento mudou e ela não voltou, cantava nos anos 60 uma melodia festivaleira. O vento, que vindo de Espanha, é ameaçador segundo o provérbio. O vento esculpido por Carlos Aurélio. O vento do filme, que levou tudo. O vento que escutamos nas noites de Inverno. Materializado naquele galo ancestral, que avisa, que ensina, que tradicionalmente (durante séculos) noticiou a situação meteorológica.
Olhamo-lo e não podemos deixar de o trazer até aqui. Para celebrar a sabedoria e a arte popular.
Luís Filipe Maçarico (texto e fotografia)
Sem comentários:
Enviar um comentário