segunda-feira, 12 de maio de 2008

Notícias do XI Encontro: 2 - Pelo Guadiana










O rio separou e aproximou as populações das duas margens, gente ibérica que buscava sustento nas fainas legais e nas interditas.

A estátua do contrabandista lá está, no cais do Guadiana, lembrando sacrifícios, aventuras, precalços, fatalidades.
Por esse rio acima fomos com um céu de borrasca na maré enchente, com uma barcarola atrelada à embarcação principal, fustigada pelas ondas, atiçando a adrenalina...

Enquanto Rosa Dias dormitava, José Chitas e José Prista trocavam impressões, quiçá acerca da meteorologia, e Maria Eugénia Gomes, qual timoneira, aconselhava a tripulação do pequeno atrelado. Os improvisados navegantes mudaram de assento para evitar a molha, mas o Guadiana estava com forte corrente para tão desajeitada caranguejola.
Na impossibilidade de irmos ao Pomarão, visitámos Sanlucar, percorrendo algumas ruas até à igreja.
Após o regresso a terra alojámo-nos na magnífica Pousada da Juventude, situada num sítio estratégico, com belas vistas, asseio e conforto.
Toda a gente dormiu bem, embalada por andorinhas e outras aves gorgeantes, enquanto a lua se escondia, esplêndida, por detrás da montanha e o rio continuava no corre corre entre cerros e margens de caniço.
LFM (Texto e fotos)

"A ALDRABA"
Publicada por a aldraba em 5/12/2008 12:46:00 PM

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