sábado, 29 de janeiro de 2011

O que foi a Assembleia Geral de 27Jan2011






Durante cerca de hora e meia, os associados da Aldraba que acorreram à convocação da Assembleia Geral ordinária de 2011 analisaram e votaram os documentos apresentados pela Direcção sobre o realizado em 2010 e sobre o que se perspectiva para o novo ano, bem como os respectivos suportes contabilísticos de contas e orçamento.

Sob a condução do presidente Luís Maçarico, secretariado pelo associado Luís Ferreira, a AG começou por ouvir o relato da Direcção, cujo presidente José Alberto Franco destacou as principais actividades desenvolvidas em 2010 (edição de dois boletins, realização dos Encontros de Pedrógão Grande e da Arruda dos Vinhos, jantares-tertúlia na Juventude de Galiza e no Sportivo Adicense, alimentação permanente do blogue e três sessões de divulgação do Caderno Temático nº1, em Santarém, em Lisboa e em Faro), concluindo que foi cumprido o essencial do plano inicialmente estabelecido.

A tesoureira da Direcção, Maria Eugénia Gomes, apresentou as contas de 2010, que compreenderam um total de 1570 euros de proveitos e de 1280 euros de despesas, o que, atendendo ao saldo positivo de 540 euros transitado de 2009, conduziu a um saldo final de 830 euros.

Enquanto planificação para 2011, a Direcção propôs um conjunto de actividades que darão continuidade à Associação, incluindo, designadamente, encontros temáticos, jantares-tertúlia, publicação do boletim e do blogue, retoma das Rotas da Aldraba e participação no VI Festival Islâmico de Mértola. Como sustentação financeira, estão orçamentados 2800 euros de proventos e igual montante de despesas.

Após debate dos documentos apresentados, a relatora do Conselho Fiscal, Luísa Cabrita, leu os pareceres favoráveis que o mesmo elaborara, e a Assembleia aprovou o Relatório e Contas de 2010 e o Plano e Orçamento para 2011.
(Fotos LFM e RCR)

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A assembleia geral anual reune 5ª feira, 27Jan


É já na próxima 5ª feira, dia 27 de Janeiro, pelas 18.30h, que reune a Assembleia Geral ordinária da Aldraba, nas instalações de "Os Combatentes" (R.Possolo, 7, em Lisboa).
Conforme convocatória enviada aos associados, a Assembleia vai apreciar e votar o Relatório e as Contas de 2010, bem como o Plano de Actividades e o Orçamento para 2011.
A Direcção apela e conta com a participação interessada dos associados.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Os nomes das localidades em azulejos (cont.2)




Mais três exemplares de placas toponímicas em azulejos que hoje trazemos a público.

Encontrámos desta vez uma no distrito da Guarda (Figueira de Castelo Rodrigo) e duas no distrito de Lisboa (Torres Vedras e Vila Franca do Rosário).

A primeira das placas deve-se a um amigo, António Monteiro Cardoso, que a localizou e se apressou a fotografar e a enviá-la. Um grande abraço de agradecimento para o António pela sua cooperação.

Como curiosidade, note-se na placa de Figueira de Castelo Rodrigo o “desenrascanço” nacional de terem substituído uma falta de letras, em dois casos, por azulejos sobrantes de outra letra parecida…

Para quem se interesse por este tema, recordamos os anteriores postes que publicámos em Abril (Os nomes das localidades em azulejos) e em Setembro de 2010 [Os nomes das localidades em azulejos (cont.1)].

JAF (texto; fotos de T.Vedras e V.F.Rosário)

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Homenageando um associado que nos deixa




O Fernando Ferreira deixou-nos prematuramente, vítima de um traiçoeiro colapso cardíaco. No passado sábado, 8 de Janeiro, num parque de estacionamento, quando saía do automóvel para ir às compras com a companheira, à beira de um supermercado.

O Fernando era um homem bom, um respeitado e competente técnico de engenharia, um interessado pelos temas da cultura e do património, um amigo dos seus amigos. Vivia em Faro, e trabalhava na Direcção Regional do Ministério da Economia.

Soube da existência da Aldraba em 2007, entusiasmou-se pelos seus objectivos, fez-se o seu associado nº 124 no mês de Junho. Esteve presente no encontro de Alcoutim em Maio de 2008, no encontro de Aljezur em Novembro de 2009, na sessão de apresentação dos Cadernos Temáticos de Faro em Abril de 2010.

Acompanhava a nossa Associação à distância, encorajava o nosso trabalho, manifestava-nos o seu estímulo discreto e seguro. Vivia, trabalhava e exprimia-se sempre com a mesma serenidade, com a mesma paz dos homens que estão bem consigo e com os outros.

Uma perda grande para todos nós, e em especial para a companheira Dina e para a filha, que daqui saudamos com muito carinho. Mas, também, um exemplo brilhante de homem e cidadão, que fica a cintilar de forma perene.

José Alberto Franco (fotos do blogue A ALDRABA)

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Vamos cantar as janeiras


Cantar as janeiras ou "cantar os Reis" é uma tradição em Portugal que consiste no cantar de peças musicais pelas ruas, por grupos de pessoas anunciando o nascimento de Jesus e desejando um feliz ano novo. Esses grupos vão de porta em porta, pedindo aos residentes as sobras das festas natalícias. Hoje em dia, essas 'sobras' traduzem-se muitas vezes em dinheiro.

Ocorrem em Janeiro, começando no dia 1 e estendendo-se até dia 6, Dia de Reis ou Epifania. Muitos grupos (especialmente citadinos) prolongam o Cantar de Janeiras durante todo o mês.

Terminada a canção numa casa, espera-se que os donos tragam as janeiras (castanhas, nozes, maçãs, chouriço, morcela, etc.). Por comodidade, é hoje costume dar-se chocolates e dinheiro, embora não seja essa a tradição.

No fim da caminhada, o grupo reúne-se e divide o resultado, ou então, comem todos juntos aquilo que receberam.

As músicas utilizadas são por norma já conhecidas, embora a letra seja diferente em cada terra. São músicas simples, habitualmente à volta de quadras que louvam o Menino Jesus, Nossa Senhora, São José e os moradores que contribuíram. Tipicamente, havia também algumas quadras insultuosas, reservadas para os moradores que não davam as janeiras.
MEG (Gravura retirada de um blogue da Escola EB1 de Alcains)